Estudantes como Savana Carvalho e Livia Loback utilizam redes sociais para compartilhar rotinas de estudo e acessar materiais, enquanto a professora Laura Rocha busca desmistificar o vestibular para alunos vulneráveis.

O uso das redes sociais como ferramenta de estudo para vestibulares e concursos públicos tem se intensificado, com estudantes formando comunidades online para compartilhar dicas e experiências. A hashtag #studytok já conta com mais de 2,8 milhões de vídeos no TikTok, enquanto #studygram acumula mais de 19 milhões de publicações no Instagram. Essa tendência reflete a busca por apoio e recursos para enfrentar os desafios das provas.
Savana Carvalho, uma estudante de medicina com mais de 50 mil seguidores no Instagram, decidiu trancar sua faculdade de Relações Internacionais para se dedicar ao vestibular. Ela relata que, ao seguir outros estudantes, aprendeu sobre simulados e correções, o que a ajudou a entender melhor o que era necessário para ser aprovada. Savana também começou a compartilhar sua rotina de estudos e a buscar parcerias para acessar materiais e cursos.
Outra estudante, Livia Loback, de 25 anos, está se preparando para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho e compartilha sua rotina com mais de 95 mil seguidores. Ela, que é bacharel em direito, optou por uma carreira no serviço público em busca de estabilidade. Livia começou a produzir conteúdo para evitar distrações e, assim como Savana, não paga pelos cursos e materiais que utiliza.
Drica Martins, de 30 anos, também compartilha sua rotina enquanto estuda para medicina, tendo retornado ao trabalho como enfermeira. Ela busca identificação com outros que enfrentam situações semelhantes e critica a romantização do "estudo perfeito", mostrando que a realidade é mais complexa. A professora Laura Rocha, coordenadora do cursinho popular Florestan Fernandes, destaca a necessidade de desmistificar a dificuldade do vestibular, especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade.
Laura Rocha enfatiza que muitos alunos não têm um ambiente adequado para estudar em casa, o que se tornou evidente durante a pandemia. O cursinho que coordena busca ajudar os alunos a criar cronogramas de estudo que se encaixem em suas rotinas. Ela argumenta que a pressão para passar em provas pode afastar estudantes da universidade pública e que o aprendizado deve ser prazeroso e conectado à realidade dos alunos.
Essas histórias mostram como as redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa para o aprendizado e a construção de comunidades de apoio. A união de esforços pode ser fundamental para ajudar estudantes a superar barreiras e acessar recursos que facilitem sua jornada educacional. Projetos que promovam a inclusão e o acesso à educação merecem ser apoiados pela sociedade civil.

Martha Gabriel, futurista e pesquisadora, lança "Habilidades do Futuro", propondo uma educação focada em competências como pensamento crítico e criatividade. O evento Geração Senac em São Paulo abordará essas mudanças.

Instituto de Pesquisas Eldorado e Sedecti-AM oferecem 10 mil vagas em cursos online gratuitos de tecnologia no Amazonas. A iniciativa visa democratizar a formação profissional em áreas como Inteligência Artificial e Desenvolvimento Mobile iOS, promovendo inclusão digital e capacitação para o mercado de trabalho. Os cursos são totalmente online, com acesso imediato e certificado de conclusão.

A TIC Trilhas, em parceria com a Univesp, lança cursos online gratuitos em tecnologia, com certificação e acessibilidade em Libras. A iniciativa visa democratizar o conhecimento, especialmente para pessoas com deficiência auditiva, oferecendo trilhas formativas que atendem às demandas do mercado de TI. Os cursos abrangem temas como Desenvolvimento Web, Inteligência Artificial e Cibersegurança, com vídeos curtos e materiais complementares. Ao final, os participantes recebem um certificado, que pode ser um diferencial na busca por oportunidades profissionais.

Inscrições abertas para três cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade, promovidos pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com foco em acessibilidade cultural, audiodescrição e Braille.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o curso gratuito Bolsa Futuro Digital, com o objetivo de formar 10 mil programadores em dois anos, priorizando estudantes da rede pública. As inscrições vão até 30 de maio.
Crianças da zona rural de Bujari, no Acre, continuam a ter aulas em um curral sem infraestrutura adequada, enquanto promessas de uma nova escola ainda não se concretizaram. A situação é crítica e as aulas seguem, mesmo sem condições mínimas.