O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o curso gratuito Bolsa Futuro Digital, com o objetivo de formar 10 mil programadores em dois anos, priorizando estudantes da rede pública. As inscrições vão até 30 de maio.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou a abertura das inscrições para o curso gratuito Bolsa Futuro Digital, que tem como objetivo formar dez mil programadores em um período de 24 meses. As inscrições estão disponíveis até o dia 30 de maio e o curso terá início em 23 de junho. A iniciativa é voltada para jovens e adultos sem conhecimento prévio em tecnologia da informação, priorizando estudantes da rede pública.
Na primeira etapa do programa, serão oferecidas cinco mil vagas distribuídas por doze estados e pelo Distrito Federal. Os participantes receberão uma ajuda financeira mensal durante a formação, que terá duração total de nove meses, dividida em duas fases: a fase de formação técnica e a fase de residência tecnológica.
A fase de formação técnica terá duração de seis meses, com aulas presenciais e remotas. Nos primeiros três meses, os alunos receberão uma bolsa de R$ 100,00 mensais, que aumentará para R$ 200,00 nos três meses finais. A segunda fase, chamada de residência tecnológica, permitirá que os alunos com melhor desempenho realizem capacitação em empresas parceiras, recebendo uma bolsa de R$ 600,00 por mês.
O processo seletivo será realizado em duas etapas: um teste de raciocínio lógico e o envio de um vídeo demonstrando interesse e motivação para o curso. Para se inscrever, os candidatos devem ter pelo menos dezoito anos, ter concluído o ensino médio ou estar em fase de conclusão, e ter estudado integralmente em escola pública ou com bolsa integral na rede particular.
O curso oferece duas trilhas de formação: Front-end, focada em interfaces e experiência do usuário, e Back-end, voltada para lógica, servidores e bancos de dados. O programa será implementado de forma presencial em doze estados, incluindo Minas Gerais, São Paulo e Bahia, com polos físicos de aula disponíveis para consulta.
Iniciativas como essa são fundamentais para atender à crescente demanda por profissionais de tecnologia no Brasil, onde cerca de setenta mil vagas estão abertas anualmente. O apoio à formação de novos talentos pode ser um passo importante para fortalecer o setor. A união da sociedade civil pode contribuir significativamente para o sucesso de programas que visam capacitar e inserir jovens no mercado de trabalho.

Professores enfrentam desafios para diferenciar conteúdos gerados por humanos e inteligência artificial (IA), enquanto buscam soluções práticas e diretrizes éticas para o uso dessas tecnologias na educação.

Gustavo Pierini, empresário argentino, fez uma doação de US$ 1 milhão à Escola Politécnica da USP, visando criar um fundo de endowment e promover a cultura de doações no Brasil. A iniciativa busca fortalecer a educação e tecnologia no país.

Estudo em Bauru revela que atividades de enriquecimento curricular melhoram a sociabilidade de jovens com altas habilidades/superdotação, destacando a necessidade de identificação e apoio a talentos diversos.

Estudantes e pesquisadores brasileiros enfrentam desafios com a suspensão de vistos dos EUA. Lorena Souza, bolsista da Nasa, e Luiz Gustavo Pimenta Martins, ex-pesquisador em Harvard, exemplificam essa realidade. A Fapesp oferece 40 bolsas para atrair talentos, destacando a necessidade de investimento em ciência.

O Brasil enfrenta um grave problema de analfabetismo funcional, com 27% da população trabalhadora nessa condição. O governo anunciou um investimento de R$ 4 bilhões para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas isso ainda é insuficiente.

A Unicamp lançou quatorze cursos online gratuitos na Coursera, abrangendo saúde, educação e logística, com opção de certificado mediante taxa. Acesso livre e flexível para todos.