Estudantes e pesquisadores brasileiros enfrentam desafios com a suspensão de vistos dos EUA. Lorena Souza, bolsista da Nasa, e Luiz Gustavo Pimenta Martins, ex-pesquisador em Harvard, exemplificam essa realidade. A Fapesp oferece 40 bolsas para atrair talentos, destacando a necessidade de investimento em ciência.

Estudantes e cientistas brasileiros enfrentam dificuldades devido à incerteza na concessão e renovação de vistos para os Estados Unidos. Lorena Souza, que se destacou como bolsista em um laboratório da Nasa, investiu em sua carreira e na região do cacau na Bahia. No entanto, a suspensão de vistos durante o governo Trump trouxe desafios significativos. Historicamente, os Estados Unidos têm sido um polo de inovação científica, contando com a colaboração de acadêmicos estrangeiros.
Luiz Gustavo Pimenta Martins, ex-pesquisador em Harvard e no MIT, é um exemplo dessa realidade. Após dez anos de pesquisa, ele retornou ao Brasil, destacando a importância do apoio financeiro, como a bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq). A Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) está promovendo uma chamada pública para oferecer quarenta bolsas a pesquisadores, tanto jovens quanto seniores, com o intuito de atrair talentos para o país.
O Instituto Pasteur-USP, que abriga laboratórios de ponta, é um exemplo de como a colaboração internacional pode gerar resultados significativos. Durante a pandemia, o instituto desenvolveu testes de Covid-19 e está atualmente envolvido em pesquisas para novas vacinas, com a participação de brasileiros e uma argentina. A diretora do instituto observa que a situação atual apresenta tanto desafios quanto oportunidades para a ciência.
A suspensão de vistos e a incerteza em relação à imigração têm impactado a mobilidade acadêmica, mas iniciativas como as da Fapesp demonstram que o investimento em ciência é crucial. A presença de pesquisadores brasileiros em instituições renomadas é vital para o avanço do conhecimento e inovação no Brasil. O apoio a projetos de pesquisa pode abrir portas para novas descobertas e colaborações.
Além disso, a situação atual pode ser vista como uma oportunidade para fortalecer a ciência nacional. A união de esforços entre instituições e a sociedade civil é essencial para garantir que a pesquisa continue a prosperar, mesmo diante de adversidades. O investimento em ciência não deve ter fronteiras, e a colaboração internacional é fundamental para o progresso.
Nessa conjuntura, a mobilização da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que incentivem a pesquisa e a inovação devem ser apoiados, pois podem resultar em avanços significativos para a saúde e o bem-estar da população. A união em torno de causas científicas é uma forma de garantir um futuro mais promissor para todos.

Governador Ibaneis Rocha lança o Programa Meninas em Ação, que permite a estudantes do ensino médio assumirem cargos de mulheres referência no DF por um dia, promovendo empoderamento feminino.

Inscrições para o Prouni 2025 começam em 30 de junho, com mais de 211 mil bolsas disponíveis para estudantes de baixa renda que participaram do Enem de 2023 ou 2024. O programa visa ampliar o acesso ao ensino superior.

Governo lança Enamed e debate exame de proficiência para médicos. Propostas visam melhorar a formação médica. O aumento de cursos de Medicina no Brasil, que saltaram de 181 em 2010 para 401 em 2023, gerou preocupações sobre a qualidade da formação. Em resposta, o governo anunciou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que será realizado anualmente e unificará avaliações. Além disso, discute-se a criação de um exame de proficiência, similar ao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impediria reprovados de atuar na profissão. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e senadores de oposição defendem essa proposta, enquanto o governo busca aprimorar a avaliação do ensino médico. O Enamed, previsto para outubro, terá 100 questões e avaliará todas as áreas da matriz curricular. A expectativa é que essa iniciativa contribua para a melhoria da qualidade da formação médica no país.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) abre inscrições para cursos técnicos e superiores gratuitos, com prazos até junho de 2025. As aulas começam no segundo semestre.

A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto que proíbe discriminação entre alunos bolsistas e pagantes em escolas privadas, promovendo igualdade e integração. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

Dez categorias profissionais da Saúde buscam que cursos como Nutrição e Fisioterapia sejam exclusivamente presenciais, alegando riscos à formação e à segurança da saúde. O Conselho Nacional de Educação deve revisar as Diretrizes Nacionais Curriculares, com expectativa de mudanças em até dois anos.