Censo Escolar revela queda nas matrículas da pré-escola e do EJA, enquanto creches e ensino profissionalizante crescem modestamente, evidenciando estagnação na educação brasileira.
Os resultados do último Censo Escolar, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), revelam uma situação preocupante na educação brasileira. As matrículas na pré-escola caíram, enquanto as creches tiveram um leve aumento, mas ainda estão aquém das metas estabelecidas. O Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também apresentou uma queda significativa, com a perda de 198 mil alunos, marcando o oitavo ano consecutivo de retrocesso. Apesar do crescimento nas matrículas em cursos profissionalizantes, o número ainda não atende às expectativas.
A pré-escola registrou uma diminuição de 34 mil matrículas, totalizando 5,3 milhões. O MEC estabeleceu a meta de universalização desse segmento desde 2016, mas atualmente, 7% das crianças entre 4 e 5 anos permanecem fora da sala de aula. As creches, que atendem crianças de até 3 anos, tiveram um aumento de apenas 60 mil matrículas, totalizando 4,18 milhões, ainda distante da meta de 50% de cobertura, que seria equivalente a 5 milhões de crianças.
A falta de creches impacta diretamente o mercado de trabalho, dificultando a vida de mães que precisam conciliar trabalho e cuidados com os filhos. O EJA, que visa atender aqueles que não completaram a educação básica, enfrenta um cenário desolador, especialmente no Nordeste, onde 90 mil alunos deixaram os estudos. A baixa flexibilidade dos cursos e a falta de apoio aos estudantes são apontadas como causas para essa queda.
Por outro lado, há um aspecto positivo: as matrículas em tempo integral cresceram em 624 mil, totalizando 7,9 milhões. Essa modalidade é reconhecida como um caminho para melhorar a qualidade do ensino. O ensino profissionalizante e técnico também apresentou um crescimento de 6,7%, alcançando 2,57 milhões de matrículas, mas ainda está longe da meta de 4,8 milhões.
O MEC tem enfrentado críticas pela falta de transparência na divulgação dos dados educacionais. O Censo Escolar foi publicado com um atraso de três meses, e informações sobre alfabetização foram retidas por meses, alegando discrepâncias. A falta de divulgação não contribui para a melhoria da qualidade do ensino, pois as deficiências acabam sendo expostas mais tarde.
O panorama apresentado pelo Censo Escolar é de estagnação, evidenciando que o governo não tem conseguido cumprir suas próprias metas. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que busquem melhorar a educação no Brasil. Projetos que visem aumentar a cobertura educacional e oferecer suporte a estudantes podem fazer a diferença na vida de muitos jovens e adultos que buscam melhores oportunidades.
A Fundação Estudar estendeu as inscrições para o Programa de Bolsas Líderes Estudar até 18 de abril, oferecendo 15 bolsas na área de tecnologia. A iniciativa visa formar profissionais qualificados em um setor em alta demanda.
O novo marco regulatório do MEC exige 50% do currículo de formação de professores presencial, gerando debates sobre a qualidade do ensino EAD, que já representa 87% das vagas em licenciaturas. Especialistas alertam para a necessidade de experiências práticas.
Abril é o mês da Conscientização do Autismo, destacando a importância do acolhimento e do diagnóstico precoce. O Instituto de Pesquisa PENSI promove o XI Simpósio de Atualização em TEA no dia 23 de abril, com inscrições gratuitas para profissionais da saúde.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, participou da formatura da 8ª etapa do programa Qualifica DF Móvel, que já capacitou mais de 90 mil pessoas. O evento, realizado no Quadradão Cultural, destacou a importância da educação na transformação de vidas. Formandos, como Alessandra Souza, já aplicam os conhecimentos adquiridos, evidenciando o impacto positivo do programa na inserção no mercado de trabalho.
Estudantes têm acesso gratuito ao Gemini e ferramentas de IA do Google por 15 meses, com funcionalidades do plano AI Pro, até 30 de junho, mediante verificação de matrícula. A oferta inclui criação de vídeos, resumos em áudio e armazenamento ampliado.
No Dia da Matemática, especialistas alertam que 51% dos alunos do 4º ano no Brasil não têm proficiência básica, evidenciando a urgência em melhorar a formação docente e as condições de ensino.