Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, foi premiado com o Faz Diferença 2024 por proibir celulares nas escolas, aumentando o desempenho em matemática e reduzindo o bullying. A iniciativa pioneira inspirou uma lei federal e teve resultados significativos nas escolas da capital fluminense.

Pela sua atuação como um dos principais responsáveis pela proibição do uso de celulares nas escolas brasileiras, o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, foi agraciado com o prêmio Faz Diferença 2024 na categoria Educação. A cerimônia ocorreu no Teatro do Copacabana Palace, onde o prêmio foi entregue pela editora executiva do GLOBO, Flávia Barbosa, e pelo vice-presidente do Conselho do Grupo Globo, José Roberto Marinho.
Em seu discurso de agradecimento, Ferreirinha destacou como a educação transformou sua vida, mencionando sua trajetória desde São Gonçalo até ser aceito em Harvard com bolsa integral. Ele enfatizou a importância da educação na sua formação e na de muitos outros jovens, ressaltando que a proibição dos celulares nas escolas é uma defesa da infância.
A iniciativa de Ferreirinha, implementada no início de 2024, resultou em um aumento de cinquenta e três por cento nas chances de estudantes do nono ano alcançarem um nível adequado em matemática nas escolas que aderiram à proibição. Além disso, a medida contribuiu para a redução de casos de bullying nas instituições de ensino.
A lei municipal proíbe o uso de celulares em todas as etapas da educação básica, tanto em escolas públicas quanto privadas, permitindo apenas o uso para crianças com deficiência que necessitem do aparelho por questões de acessibilidade e para atividades pedagógicas. Ferreirinha se tornou um articulador da proposta de lei federal que visa expandir essa proibição em todo o país.
O secretário também mencionou que o Brasil conseguiu aprovar essa legislação antes da Finlândia, desafiando a ideia de inferioridade em relação a outros países. Ele destacou que a decisão de proibir celulares nas escolas foi um clamor em defesa da infância e que não se pode permitir que esses dispositivos sequestram as experiências das crianças.
Com o sucesso da iniciativa no Rio de Janeiro, Ferreirinha inspira outros estados e países a adotarem medidas semelhantes. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a proteção e o desenvolvimento das crianças são fundamentais para um futuro melhor.

Estão abertas as inscrições para o Bootcamp Santander Code Girls, que oferece cinco mil bolsas de estudo gratuitas para mulheres em tecnologias da AWS e DevOps, com prazo até 3 de agosto. O programa, em parceria com a F1RST e a Amazon Web Services, não exige conhecimento prévio e inclui acesso a uma trilha de aprendizagem online. As participantes poderão concorrer a vagas na F1RST após a conclusão.

Roberto Lent, neurocientista da UFRJ, revela em seu livro "Existo, Logo penso" a influência das emoções na memória e propõe mudanças na educação baseadas em evidências científicas. Ele destaca a importância de um horário escolar adequado para melhorar o aprendizado.

Inscrições para o Prouni 2025 começam em 30 de junho, com mais de 211 mil bolsas disponíveis para estudantes de baixa renda que participaram do Enem de 2023 ou 2024. O programa visa ampliar o acesso ao ensino superior.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) oferece mais de 112 mil vagas em 2025, priorizando estudantes de baixa renda com novas condições de inscrição, incluindo autodeclaração étnico-racial. As inscrições são feitas online, utilizando a conta Gov.br.

O novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2025-2035 visa ampliar o acesso e a qualidade da educação no Brasil, com metas ambiciosas e um forte envolvimento da sociedade civil. Com 58 metas e mais de 100 indicadores, o PNE busca universalizar a educação infantil e melhorar a alfabetização, enfrentando desafios históricos e promovendo equidade.

Crianças nascidas durante a pandemia de covid-19 enfrentam atrasos em habilidades linguísticas e sociais, impactando seu desenvolvimento e aprendizado. Pesquisas revelam que a falta de experiências sociais e educativas pode ter consequências duradouras.