Educação matemática no Brasil passa por transformação com foco na descoberta e criatividade. Iniciativas buscam melhorar o ensino, reduzindo desigualdades e aumentando a compreensão.
A educação matemática no Brasil está passando por uma transformação significativa, impulsionada por novas abordagens que desafiam a ideia de que apenas algumas pessoas têm talento para a disciplina. Iniciativas recentes buscam substituir o ensino tradicional, que se baseia na memorização, por métodos que incentivam a descoberta e o pensamento lógico. Essa mudança é apoiada por pesquisas em neurociência, que demonstram que todos têm a capacidade de aprender matemática, independentemente de suas crenças pessoais.
Estudos revelam que apenas cinco por cento dos alunos concluem o ensino médio com habilidades matemáticas adequadas. Muitos saem da escola sem compreender conceitos básicos, como regra de três e leitura de gráficos. Essa deficiência não apenas afeta o desempenho acadêmico, mas também tem implicações diretas na produtividade do país. Trabalhadores que utilizam matemática em suas funções tendem a ter maior escolaridade e melhores salários, conforme apontado por um estudo da Fundação Itaú.
A especialista Jo Boaler, da Universidade de Stanford, defende uma "revolução no ensino da matemática". Ela argumenta que a maneira como a disciplina foi tradicionalmente apresentada, focando na memorização e na rapidez, prejudica o aprendizado. Boaler introduz o conceito de "mentalidade de crescimento", que sugere que habilidades podem ser desenvolvidas por meio de esforço e persistência. Essa abordagem está sendo testada em projetos no Brasil, com resultados positivos em escolas públicas e privadas.
Uma das práticas recomendadas é a realização de "conversas numéricas", onde os alunos são incentivados a resolver problemas de diferentes maneiras e discutir suas estratégias. Essa metodologia valoriza o processo de aprendizado e a compreensão dos conceitos, ao invés de simplesmente buscar a resposta correta. A ideia é que os alunos desenvolvam um entendimento mais profundo da matemática, o que pode mudar suas atitudes em relação à disciplina.
O Ministério da Educação (MEC) está começando a implementar novas políticas para melhorar o ensino da matemática, após um período de descaso. Um programa abrangente está sendo planejado, com foco na formação de professores e na adoção de metodologias mais criativas. Dados recentes mostram que apenas trinta e sete por cento dos alunos do quinto ano dominam as operações matemáticas básicas, um índice que precisa ser urgentemente melhorado.
Iniciativas que promovem uma educação matemática mais acessível e criativa são essenciais para o desenvolvimento das habilidades dos alunos e para a redução das desigualdades sociais. Projetos que buscam desmistificar a matemática e torná-la mais relevante no cotidiano podem ser fundamentais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando ações que visem transformar a educação matemática no Brasil e garantir um futuro mais promissor para as novas gerações.
A Escola do Legislativo de Roraima (Escolegis) oferece 45 mil vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições até 30 de abril. As aulas começam em maio e os participantes receberão certificados.
Estão abertas as inscrições para o Programa Aristides Pacheco Leão de Estímulo a Vocações Científicas 2025/2026, com 120 bolsas de até R$ 29 mil para estágios de 35 a 50 dias. Oportunidade para alunos de graduação!
Desde 2022, professores temporários superam 50% do corpo docente nas redes estaduais, impactando negativamente o desempenho dos alunos, conforme estudos do BID e do movimento Todos Pela Educação. A situação gera preocupações sobre a qualidade da educação e mobiliza ações legislativas para melhorar as condições de trabalho e a formação desses profissionais.
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Conversar com filhos mais velhos sobre a deficiência de um irmão é crucial para promover empatia e pertencimento familiar, segundo a psicopedagoga Andreia Rossi. A abordagem deve ser contínua e adaptada à idade da criança, evitando eufemismos e validando emoções.
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