O Ministério da Educação (MEC) reformulará a avaliação dos cursos de saúde, incluindo Medicina, focando na prática e supervisão docente. A nova abordagem visa melhorar a qualidade do ensino e atender às especificidades de cada área.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou uma reformulação nas avaliações in loco dos cursos da área da saúde, incluindo Medicina. A proposta visa aprimorar a análise da formação prática dos alunos, com foco na supervisão docente e na inserção dos estudantes nos três níveis de atenção à saúde: primário, secundário e terciário. O Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) está revisando os documentos que guiarão essa nova abordagem, que deve ser disponibilizada para consulta pública até o final do semestre.
As faculdades de Medicina deverão ter convênios obrigatórios com o Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir que os alunos tenham acesso à prática durante o atendimento à população. A nova avaliação será mais rigorosa em relação à supervisão dos professores nos locais de prática, considerando a quantidade de docentes por aluno e o momento em que os estudantes começam a ter contato com hospitais e postos de saúde.
Além disso, a análise incluirá atividades práticas que não envolvem pacientes, como aulas de anatomia e laboratórios. Atualmente, as avaliações do Inep não diferenciam as áreas de formação, resultando em critérios genéricos que não refletem as especificidades de cada curso. As notas atribuídas variam de um a cinco, mas a intenção é tornar o processo mais detalhado e adaptado às necessidades de cada área.
O sistema de avaliação do ensino superior no Brasil, que inclui o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), completou 20 anos e é considerado ultrapassado. A nova proposta do MEC busca uma abordagem mais específica para as dez áreas determinadas pelo Inep, incluindo Saúde e Bem-Estar, Educação e Engenharia. Documentos com novos indicadores estão sendo elaborados e devem ser finalizados até o final do ano.
O Inep realiza cerca de dez mil visitas anuais para avaliação in loco, essenciais para a autorização e reconhecimento de cursos. Com a nova metodologia, o diretor de avaliação do ensino superior do Inep, Ulysses Teixeira, acredita que a análise será mais precisa e ágil. A inclusão de uma quarta dimensão específica para cada área visa melhorar a qualidade dos cursos, especialmente na Medicina, onde a formação prática é frequentemente criticada.
O ministro da Educação, Camilo Santana, também levantou preocupações sobre os altos valores cobrados por instituições privadas em cursos de Medicina, sugerindo a necessidade de regras mais claras. Em um cenário onde a abertura de novas vagas é debatida, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que a formação médica atenda às demandas da população, especialmente em áreas remotas e periféricas.
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