O decreto que institui a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância (Pnipi) busca coordenar ações para crianças de zero a 6 anos, criando uma caderneta digital com informações essenciais. A iniciativa une diferentes espectros políticos e visa melhorar o desenvolvimento infantil no Brasil, integrando dados de saúde, educação e assistência social.

A primeira infância é um tema que consegue unir diferentes espectros políticos no Brasil, dada a sua relevância para o desenvolvimento infantil e a necessidade de políticas públicas eficazes. O recente decreto presidencial que institui a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância (Pnipi) busca coordenar ações voltadas para crianças de zero a seis anos, criando uma caderneta digital que reunirá informações essenciais para pais e cuidadores.
A proposta do Pnipi é integrar dados atualmente dispersos entre diversos ministérios e secretarias, funcionando como uma plataforma unificada. A caderneta digital, acessível por meio de um aplicativo, permitirá que pais, cuidadores e profissionais da educação e saúde tenham acesso a informações sobre saúde, assistência social, desenvolvimento e educação das crianças. Segundo Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação, essa iniciativa representa um avanço na adoção de políticas públicas fundamentadas em dados.
Mariana Luz, presidente da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, destaca que a articulação entre as esferas federal, estadual e municipal é crucial para garantir respostas rápidas e eficazes. A Pnipi foi desenvolvida com base em um relatório de entidades que já atuam na área, e o Brasil já conta com experiências bem-sucedidas em programas estaduais e municipais, como o Primeira Infância Melhor e o Mãe Coruja.
Embora esses programas tenham apresentado resultados positivos, apenas uma política nacional integrada como a Pnipi pode assegurar que os benefícios sejam estendidos a todo o país. As prioridades vão além da construção de creches e investimentos em infraestrutura; é fundamental capacitar familiares e cuidadores para interagir e estimular o desenvolvimento das crianças desde o nascimento.
Um dos principais desafios é a falta de informação. Pesquisa do Datafolha revela que oitenta e quatro por cento da população desconhece que o cérebro se desenvolve mais intensamente entre zero e seis anos. A falta de estímulo pode levar a desvantagens significativas na alfabetização e no desenvolvimento geral das crianças. A implementação do decreto, no entanto, ainda enfrenta incertezas quanto à sua execução e à urgência necessária para criar os ganhos de eficiência esperados.
O sucesso da Pnipi depende de uma mobilização social que incentive a implementação rápida e eficaz das políticas propostas. Em um cenário onde a união pode fazer a diferença, é essencial que a sociedade civil se envolva em projetos que promovam o desenvolvimento infantil e a educação de qualidade. Ações coletivas podem contribuir significativamente para transformar a realidade das crianças e suas famílias, garantindo um futuro mais promissor.

Hoje é o último dia para inscrições nos cursos gratuitos "Cuidador de Idosos com inclusão digital" e "Básico em Excel" em Cajamar, com 40 vagas disponíveis e aulas iniciando em 12 de maio. O programa Qualifica SP – Novo Emprego, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, visa a recolocação profissional. Inscrições até 6 de maio pelo site oficial.

O Rio de Janeiro terá um novo centro de formação técnica, o DigiTech, focado em tecnologia, IA e cibersegurança, com inauguração prevista para o segundo semestre. A Firjan busca fortalecer a economia digital local.

A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.

A Fiocruz abriu inscrições para a segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil, com 75 vagas para mestrado e doutorado, priorizando ações afirmativas e novos locais de aulas. O programa visa fortalecer a vigilância em saúde nas fronteiras do Brasil e países vizinhos, com início das aulas previsto para janeiro de 2026.

Em 2024, apenas 41,2% das crianças de 0 a 3 anos estão em creches no Brasil, com 632 mil fora por falta de vagas. A desigualdade entre ricos e pobres aumenta, exigindo ação urgente dos governos.

São Paulo e Goiás lideram com cidades que alfabetizam 100% dos alunos aos 7 anos, desafiando a ideia de que apenas grandes municípios têm bons resultados. O foco na alfabetização se mostra eficaz, mas a continuidade do aprendizado é crucial.