São Paulo e Goiás lideram com cidades que alfabetizam 100% dos alunos aos 7 anos, desafiando a ideia de que apenas grandes municípios têm bons resultados. O foco na alfabetização se mostra eficaz, mas a continuidade do aprendizado é crucial.
O Estado de São Paulo obteve resultados positivos em alfabetização, com várias cidades alcançando a marca de 100% de alunos alfabetizados aos 7 anos, conforme dados do Ministério da Educação (MEC). Surpreendentemente, essas cidades não são grandes ou ricas, mas sim pequenas localidades, com menos de cinco mil habitantes. Entre elas estão Balbinos, Brejo Alegre e Marapoama, localizadas na região noroeste do Estado, onde a agropecuária é a principal atividade econômica.
Essas prefeituras, que administram uma ou duas escolas, tiveram entre 10 e 30 alunos avaliados nas provas do MEC. Apesar do sucesso, existem muitas cidades pequenas no Brasil com características semelhantes que apresentam baixos índices de alfabetização. Por exemplo, Salvador, a capital da Bahia, teve apenas 36,8% de alunos alfabetizados, enquanto Fortaleza lidera com 74,8%.
A diretora do Instituto Península, Heloísa Morel, afirma que o professor tem um impacto significativo no desempenho dos alunos, com um peso de 60%. Em Brejo Alegre, a secretária de Educação, Denize de Paula, destaca que o sucesso na alfabetização é resultado de um processo contínuo, com formação de professores e práticas de leitura desde a educação infantil.
O Estado de São Paulo iniciou um programa de colaboração com os municípios para melhorar a alfabetização, semelhante ao que foi feito no Ceará. Embora as cidades campeãs já estivessem se esforçando, o suporte estadual, que inclui materiais didáticos e formação de professores, pode beneficiar prefeituras com menos recursos.
O Nordeste do Brasil, com cidades como Sobral e Crato, também se destaca em alfabetização, superando a meta de 80% estipulada pelo MEC para 2030. Essas cidades mostram que a vulnerabilidade econômica não necessariamente implica em baixa aprendizagem, oferecendo um alento na luta contra a desigualdade educacional.
É essencial que a preocupação com a alfabetização não se limite aos 7 anos. As escolas devem garantir que a compreensão da linguagem acompanhe o progresso dos alunos, evitando que a aprendizagem diminua no ensino fundamental e médio. Nessa situação, nossa união pode ajudar a garantir que mais crianças tenham acesso a uma educação de qualidade, promovendo um futuro mais igualitário.
A Escola de Educação Infantil Alziro Zarur, da Legião da Boa Vontade, lançou o Projeto Leitura, promovendo a leitura conjunta entre crianças e famílias, em resposta à queda no interesse por livros no Brasil. A iniciativa, que inclui diários de bordo e celebrações, visa estimular a criatividade e o amor pela leitura.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) oferece cursos gratuitos na plataforma MOOC GGTE e na Coursera, democratizando o acesso ao conhecimento e permitindo a obtenção de certificados. Essa iniciativa visa ampliar oportunidades no mercado de trabalho.
Em 2024, 40% das escolas públicas brasileiras ainda não oferecem ensino em tempo integral, apesar do aumento nas matrículas. O MEC destaca desafios estruturais e a necessidade de investimentos para alcançar a meta de 25% até 2025.
Professor da UFMG, Adriano Machado, discute o uso ético da inteligência artificial na educação após usar IA para escrever uma carta romântica. A Comissão Permanente de IA da universidade busca diretrizes para sua integração.
O Brasil ainda enfrenta sérios problemas educacionais, com trinta por cento da população adulta sendo analfabeta funcional e 68 milhões sem concluir a educação básica. A situação exige ações imediatas.
A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo abre inscrições para o vestibular do 2º semestre de 2025, com 435 vagas, sendo 280 para bolsistas. Inscrições até 10 de julho.