Recentemente, novos livros sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram lançados, oferecendo informações valiosas para famílias e educadores. A crescente demanda por conhecimento confiável é essencial diante do aumento de diagnósticos no Brasil.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem ganhado destaque no Brasil, especialmente após a divulgação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam que cerca de 2,4 milhões de pessoas são autistas no país. Estimativas sugerem que esse número pode ultrapassar 4 milhões. Diante desse cenário, a disseminação de informações precisas é crucial, considerando a quantidade de conceitos errôneos que circulam sobre o tema.
Recentemente, novos livros foram lançados, abordando o autismo de diferentes ângulos e oferecendo orientações práticas para famílias, educadores e jovens em autodescoberta. Um dos destaques é "A história do autismo", de John Donvan e Caren Zucker, que explora a evolução do entendimento sobre o autismo e os impactos de uma pesquisa fraudulenta que associava a condição a vacinas, revelando os danos que essa desinformação causou.
Outro livro relevante é "Autismo: Compreender e agir em família", de Sally J. Rogers, Geraldine Dawson e Laurie A. Vismara. Esta obra é voltada para ajudar famílias de crianças pequenas recém-diagnosticadas, oferecendo dicas práticas para transformar a rotina em oportunidades de aprendizado. A abordagem didática e acessível torna este livro uma ferramenta valiosa em meio à desinformação.
Em "Transtorno do Espectro Autista Nível 1 de Suporte", Annelise Júlio-Costa, Isabella Starling-Alves e Andressa Moreira Antunes discutem a classificação do TEA em três níveis de suporte, questionando a nomenclatura e suas implicações. O livro apresenta uma análise robusta sobre como o autismo se manifesta em diferentes contextos, contribuindo para um entendimento mais profundo da condição.
Camila Batista traz uma abordagem lúdica em "Sou autista! E agora?", um livro em quadrinhos que narra a jornada de um adolescente em busca de autoconhecimento e aceitação. Esta obra serve como uma introdução acessível ao tema, promovendo diálogos sobre o autismo de forma leve e educativa.
Por fim, Temple Grandin, uma das pesquisadoras autistas mais renomadas, apresenta "Autismo e educação – Como eu vejo: o que pais e professores precisam saber". Este livro foca na educação, um tema central nas discussões sobre autismo no Brasil. A união de esforços pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a conscientização sobre o autismo, ajudando a transformar a realidade de muitas famílias e indivíduos.

A Universidade do Distrito Federal (UnDF) lança a 2ª edição dos programas de iniciação científica e inovação, com 60 bolsas de R$ 700 por 12 meses. Inscrições de 28 de abril a 12 de maio.

Seis estados brasileiros não cumprem a carga horária mínima de 2.400 horas para a formação básica no Ensino Médio, conforme estudo da Rede Escola Pública e Universidade. Amazonas e Bahia são os mais afetados.

Sonia Livingstone, pesquisadora de mídia e sociedade, destacou no Seminário Internacional sobre um futuro digital inclusivo que o maior desafio das crianças é ser ouvidas e seguras online. A especialista enfatizou a importância de escutar as opiniões dos jovens sobre o uso de tecnologias digitais, promovendo um diálogo que equilibre riscos e oportunidades.

Rudney Soares lidera nova Comissão de Saúde Mental em São Paulo, focando na convivência escolar e orientação educacional. O encontro, agendado para 7 de maio, abordará a proibição de celulares e a série "Adolescência". A comissão, composta por mais de dez escolas, visa aprimorar a formação de orientadores educacionais, essenciais para o bem-estar dos alunos.

Estudo revela que estimulação elétrica leve no cérebro pode aumentar em até 29% o desempenho em matemática de alunos com dificuldades, promovendo maior igualdade intelectual. Pesquisadores alertam para questões éticas sobre o acesso à tecnologia.

Inscrições abertas para cursos gratuitos de idiomas nos CEUs de São Paulo. Mais de 8 mil vagas disponíveis para estudantes da Rede Municipal, com aulas presenciais e material didático.