O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 300 milhões e a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento das universidades federais, isentando-as de limitações de gastos. Essa decisão visa mitigar os impactos de cortes emergenciais e garantir o funcionamento pleno das instituições.

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 300 milhões e a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento das universidades federais. A decisão foi comunicada durante um encontro com reitores no Palácio do Planalto. O governo havia imposto uma limitação de gastos, mas agora as universidades e institutos federais estão isentos dessa regra, permitindo que voltem a operar com a divisão orçamentária habitual.
Os R$ 300 milhões liberados referem-se a valores que estavam represados devido ao decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que restringia os gastos do governo. Camilo Santana destacou que a nova medida visa atender às principais reclamações dos reitores, especialmente em relação ao custeio das instituições.
Além da liberação, o governo também irá recompor R$ 400 milhões que haviam sido cortados durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O ministro não especificou quais programas poderiam ser afetados por esse remanejamento interno, mas enfatizou a importância de garantir o funcionamento das universidades.
Essa ação ocorre em um contexto em que o governo congelou R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025 para atender às regras fiscais. Apesar disso, Camilo Santana assegurou que os bloqueios orçamentários não afetarão as universidades e institutos federais, permitindo que continuem suas atividades sem interrupções.
As universidades federais enfrentavam cortes emergenciais, como restrições no transporte interno e priorização de pagamentos. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) havia classificado a recomposição orçamentária como “urgente e essencial” para a continuidade das atividades das instituições.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar as universidades e garantir que continuem a oferecer educação de qualidade. Projetos que visem arrecadar recursos para essas instituições podem fazer a diferença e ajudar a superar os desafios financeiros enfrentados atualmente.

O Governo de São Paulo oferece 1.460 vagas em cursos gratuitos do programa Qualifica SP, com inscrições até 4 de agosto. A prioridade é para jovens, pessoas com deficiência e desempregados. As aulas começam em 11 de agosto.

Um estudo recente revela que 24,5% dos alunos de escolas particulares em São Paulo têm conhecimento insuficiente em Matemática, superando índices de outros estados. Essa situação evidencia a necessidade urgente de novas políticas públicas para melhorar o ensino.

Estudo de Harvard e Chicago revela que conversas "descontextualizadas" entre pais e filhos pequenos melhoram a compreensão de textos na adolescência, destacando a importância do diálogo contínuo.

O Brasil enfrenta um déficit de mão de obra qualificada na Revolução 4.0, com a necessidade de formar 14 milhões de trabalhadores até 2027, impactando a competitividade industrial. A falta de profissionais capacitados, especialmente em Tecnologia da Informação, é alarmante, com 81% dos empregadores enfrentando dificuldades. A mudança de interesse dos jovens pela indústria para o empreendedorismo agrava a situação.

A integração da inteligência artificial nas escolas brasileiras, como a correção de tarefas, está transformando a educação e promovendo um uso mais consciente da tecnologia. Iniciativas em São Paulo, Espírito Santo e Paraná mostram que a IA pode ser aliada no aprendizado, com resultados positivos e crescente aceitação entre alunos e professores.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o curso gratuito Bolsa Futuro Digital, com o objetivo de formar 10 mil programadores em dois anos, priorizando estudantes da rede pública. As inscrições vão até 30 de maio.