Estudantes enfrentam crescente dificuldade de concentração, agravada pela pandemia e uso excessivo de celulares. Educadores propõem práticas para recuperar essa habilidade essencial para os vestibulares.
A dificuldade de concentração tem se tornado um desafio significativo para estudantes que se preparam para vestibulares. Desde a pandemia, escolas e cursinhos têm registrado um aumento nas queixas sobre distração e esgotamento mental, especialmente em provas que exigem atenção prolongada. Coordenadores pedagógicos afirmam que muitos alunos chegam ao ensino médio com menos treino de atenção, resultado do ensino remoto e do uso excessivo de celulares, o que impacta diretamente a capacidade de concentração.
Além da distração, os estudantes também relatam um aumento na ansiedade e no cansaço mental. Esses fatores se refletem nos simulados e, mais intensamente, nos vestibulares, onde é comum que candidatos desistam da prova ou se sintam mentalmente exaustos logo nas primeiras fases. Contudo, educadores destacam que a concentração é uma habilidade que pode ser recuperada por meio de prática e rotina, sugerindo estratégias eficazes para melhorar a atenção.
Uma das recomendações é estabelecer uma rotina de estudos realista e fixa. O diretor do cursinho Oficina do Estudante, Wander Azanha, enfatiza que um planejamento bem estruturado ajuda os alunos a manter o foco e a organização dos conteúdos. Alternar disciplinas ao longo do dia e realizar sessões curtas de estudo são práticas que podem aumentar a eficácia do aprendizado.
Simulações de vestibular em condições reais também são essenciais para treinar a concentração. O diretor pedagógico do Centro Educacional Pioneiro, Mario Fioranelli, explica que esses simulados ajudam os alunos a desenvolver resistência mental, permitindo que mantenham o foco mesmo diante do cansaço. A prática de provas interdisciplinares, que exigem raciocínio integrado, é outra estratégia recomendada para aprimorar a capacidade de atenção.
A redução do uso de celulares e redes sociais durante os estudos é crucial. Especialistas alertam que interrupções, mesmo que breves, podem comprometer a eficiência do aprendizado. Além disso, o uso de meios tradicionais de estudo, como apostilas e cadernos, tem se mostrado benéfico para a concentração, ajudando os alunos a se reconectarem com a escrita manual.
Por fim, fortalecer a leitura e a interpretação de textos é fundamental. Muitas escolas têm observado uma queda na capacidade de leitura atenta entre os alunos. Criar o hábito de ler textos longos e discutir o conteúdo pode melhorar significativamente a compreensão. Em tempos desafiadores, a união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que ajudem os estudantes a superar essas barreiras e a se prepararem adequadamente para os desafios acadêmicos.
Professora utiliza fubá para ensinar escrita a aluno autista, mostrando que texturas podem facilitar a alfabetização. A abordagem sensorial promove interesse e criatividade no aprendizado.
Professor André de Carvalho, diretor do ICMC da USP, descobriu seu autismo aos 54 anos e agora desenvolve IA para diagnósticos precoces e adaptações para alunos neurodivergentes.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que classifica pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência, assegurando benefícios como cotas em concursos e isenção de impostos. A medida, proposta pelo deputado federal Dr. Leonardo, visa garantir direitos específicos e um plano de tratamento para esses pacientes, embora a Sociedade Brasileira de Reumatologia ressalte a necessidade de avaliações individualizadas devido à subjetividade dos sintomas.
Estão abertas as inscrições para mais de 3,5 mil vagas em cursos gratuitos de cultura em 33 municípios de São Paulo, com opções presenciais, híbridas e online até 1º de junho. A iniciativa do Governo de São Paulo visa qualificar o setor cultural, oferecendo formações como Modelagem Manual em Cerâmica e Regência de Canto Coral.
São Paulo obteve avanços na alfabetização, mas ainda ficou abaixo da média nacional, com 48,25% das crianças alfabetizadas. O MEC divulgou os dados, revelando que a meta de 2024 não foi atingida.
O INSS e o Ministério da Previdência Social aumentaram o prazo de concessão do auxílio-doença via Atestmed para até 60 dias, após críticas à redução anterior. A medida é válida por 120 dias e visa aliviar a fila de quase 4 milhões de segurados.