Estudantes com contratos do Fies desde 2018 poderão renegociar dívidas a partir de novembro de 2025, com parcelamento em até 180 vezes e perdão de encargos. O teto para medicina será elevado em 30%.
Estudantes que firmaram contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir de 2018 poderão renegociar suas dívidas a partir de novembro de 2025. A iniciativa, anunciada pelo Governo Federal, é destinada a beneficiários que estão inadimplentes há mais de noventa dias até 31 de julho de 2025. As novas condições incluem parcelamento em até cento e oitenta vezes e perdão total de encargos moratórios.
A renegociação poderá ser solicitada entre 1º de novembro de 2025 e 31 de dezembro de 2026, diretamente com o agente financeiro responsável pelo contrato. Cada parcela terá um valor mínimo de R$ 200,00, e os devedores poderão contar com descontos de até cem por cento sobre juros e multas por atraso. A regulamentação foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União, por meio da Resolução nº 64/2025 do Ministério da Educação (MEC).
A norma esclarece que a renegociação se limita ao saldo devedor do financiamento, excluindo valores de coparticipação com instituições de ensino, seguros ou tarifas bancárias. A resolução também abrange contratos cobertos pelo Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), desde que respeitadas as regras do fundo. A formalização ocorrerá por meio de um termo aditivo ao contrato original, com a anuência expressa do estudante e, se houver, de seus fiadores.
Em caso de descumprimento das novas condições, os nomes dos devedores e fiadores poderão ser incluídos em cadastros de inadimplência. Além disso, até o fim de 2026, novas solicitações para que o FG-Fies cubra dívidas inadimplidas estarão suspensas, o que pressiona os estudantes a aderirem à renegociação para evitar restrições de crédito.
Na mesma data, o governo anunciou um aumento de trinta por cento no teto de financiamento do Fies para cursos de medicina. A partir do segundo semestre de 2025, o limite será de R$ 78 mil por semestre, aplicável a novos contratos e aditamentos de renovação. Essa medida será válida integralmente a partir do primeiro semestre de 2026.
O Fies, criado em 2001, visa facilitar o acesso ao ensino superior para estudantes de graduação em instituições privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Projetos que buscam ampliar o acesso ao ensino superior devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo a inclusão e o apoio a estudantes em situação de vulnerabilidade.
O Sesi-São Paulo lança programas como Passaporte para o Futuro, Universitário e Futuro Professor, visando reverter o desinteresse educacional de 8,9 milhões de jovens no Brasil. Essas iniciativas oferecem bolsas e apoio financeiro, promovendo a conexão dos estudantes com suas aspirações e o mercado de trabalho.
O governo de São Paulo implementou uma inteligência artificial para corrigir deveres de casa de alunos do 8º ano e 1º ano do ensino médio, visando expandir a iniciativa para toda a rede estadual. A IA, que já atua em 5% das tarefas, promete otimizar a correção e incentivar habilidades essenciais para o futuro dos estudantes.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece dezoito cursos online gratuitos na área da saúde, com carga horária de um a vinte horas e certificado digital. Inscrições abertas até dezembro.
A Universidade de São Paulo (USP) investe R$ 230 milhões em melhorias no ensino de graduação, com destaque para a reinauguração do Laboratório de Saúde e a reestruturação de salas na Escola de Engenharia de São Carlos.
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) oferecerá aulas gratuitas sobre obras literárias do vestibular da Fuvest, focando em autoras mulheres até 2028. As aulas ocorrerão de abril a outubro de 2024, com inscrições abertas no Instagram da BBM.
A Fiocruz abriu inscrições para a segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil, com 75 vagas para mestrado e doutorado, priorizando ações afirmativas e novos locais de aulas. O programa visa fortalecer a vigilância em saúde nas fronteiras do Brasil e países vizinhos, com início das aulas previsto para janeiro de 2026.