As provas do Enem 2025 ocorrerão em 9 e 16 de novembro, com inscrições de 26 de maio a 6 de junho. O exame avalia cinco áreas do conhecimento e é essencial para acesso ao ensino superior.

Criado em mil novecentos e noventa e oito, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. O exame, que mede a qualidade do ensino médio, permite que os estudantes utilizem suas notas para concorrer a vagas em universidades públicas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a bolsas em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
As provas do Enem 2025 estão agendadas para os dias nove e dezesseis de novembro, com inscrições abertas entre vinte e seis de maio e seis de junho. O exame é dividido em dois dias, onde os participantes responderão a um total de cento e oitenta questões de múltipla escolha, além de uma redação. No primeiro dia, os candidatos terão até cinco horas e cinquenta minutos para concluir as provas de linguagens, ciências humanas e a redação. No segundo dia, o tempo disponível é de cinco horas para as questões de matemática e ciências da natureza.
A correção das questões objetivas é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que busca identificar a capacidade real do candidato, evitando que acertos aleatórios influenciem a nota. O cálculo das notas é realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A redação é avaliada por dois corretores independentes, que atribuem notas de zero a duzentos pontos em cinco competências. Se houver divergência significativa nas notas, um terceiro avaliador é chamado para decidir a pontuação final. As competências incluem o domínio da escrita formal, a compreensão do tema, a organização de informações e o respeito aos Direitos Humanos.
O Sisu é uma plataforma que permite a inscrição em universidades públicas com base nas notas do Enem. Para participar, o candidato deve ter realizado o exame mais recente, não ter zerado a redação e ter concluído o ensino médio. Durante o período de inscrição, os estudantes podem escolher até dois cursos e acompanhar a nota de corte.
Com a aproximação do Enem, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que ajudem os estudantes a se prepararem para o exame. Projetos que promovem a educação e o acesso ao conhecimento são essenciais para garantir que todos tenham a oportunidade de alcançar seus objetivos acadêmicos e profissionais.

O CIEE oferece mais de 40 cursos gratuitos online durante as férias de julho, focando no desenvolvimento profissional e com certificação. Os cursos são acessíveis na plataforma CIEE Saber Virtual.

Instituto Atlântico oferece sete cursos gratuitos em tecnologia com 424 vagas. Inscrições até 4 de maio. O Instituto Atlântico abre inscrições para cursos remotos em tecnologia, visando capacitar universitários e profissionais. As aulas, que começam em sete de junho e vão até 26 de julho, incluem formações em áreas como Ciência de Dados e Desenvolvimento Full Stack. Os interessados devem se inscrever até 4 de maio e passar por um teste de aptidão. Além disso, há vagas afirmativas para grupos sub-representados.

O novo marco regulatório do MEC exige 50% do currículo de formação de professores presencial, gerando debates sobre a qualidade do ensino EAD, que já representa 87% das vagas em licenciaturas. Especialistas alertam para a necessidade de experiências práticas.

Censo Escolar revela queda nas matrículas da pré-escola e do EJA, enquanto creches e ensino profissionalizante crescem modestamente, evidenciando estagnação na educação brasileira.

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um aplicativo com inteligência artificial para auxiliar na preparação do Enem e a possibilidade de correção da prova por IA no futuro. O MEC também discute novas diretrizes para a educação a distância.

O governo Lula anunciou uma recomposição de R$ 400 milhões para o orçamento das universidades federais, mas o total de R$ 6,97 bilhões ainda é insuficiente para atender às necessidades das instituições. Apesar da normalização dos repasses, as universidades enfrentam obras paradas e cortes em serviços essenciais, com a Andifes reivindicando R$ 1,3 bilhão a mais. A UFRJ, por exemplo, continua em crise com atrasos em pagamentos e redução de serviços.