Dados do Censo de 2022 revelam que a fecundidade no Brasil caiu para 1,6 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição, com a educação feminina sendo um fator determinante. Essa mudança impacta a estrutura social e econômica do país.

No início dos anos 2000, a elite brasileira expressou preocupações sobre as altas taxas de fecundidade entre mulheres de baixa renda. Sem políticas eficazes de controle de natalidade, alguns temiam um aumento da violência e da pobreza. Entretanto, essa visão era baseada em preconceitos e desinformação. Especialistas, especialmente demógrafos, já indicavam uma tendência de queda na fecundidade, que começava entre as mulheres mais ricas e escolarizadas e se estendia às menos favorecidas.
Os dados do Censo de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmaram essa tendência, revelando que a fecundidade no Brasil caiu para 1,6 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1 filhos. A educação feminina é um fator crucial nessa mudança. Estudos anteriores, como os realizados pelos demógrafos José Eustáquio Diniz Alves e Suzana Cavenaghi, mostraram que mulheres com maior escolaridade em favelas cariocas apresentavam padrões de fecundidade semelhantes aos das mulheres mais instruídas em outras áreas da cidade.
Os dados de 2022 reforçam que, quanto maior a escolaridade feminina, menor a taxa de fecundidade. Mesmo entre os grupos menos escolarizados, a média de filhos por mulher já está abaixo da taxa de reposição. A imagem de famílias numerosas, com cinco ou seis filhos, está se tornando cada vez mais rara, mesmo nas áreas mais pobres do país. Além disso, houve uma redução significativa na gravidez entre adolescentes, o que é positivo para a permanência delas na escola.
A educação, além de ser um fator importante para a redução da fecundidade, também é impactada por essa mudança. Entre 2007 e 2024, o número de alunos no ensino fundamental caiu de trinta e dois milhões para vinte e seis milhões. Com menos crianças a serem atendidas, torna-se mais viável aumentar o investimento por aluno, beneficiando tanto as políticas públicas quanto os esforços das famílias na educação de seus filhos.
Entretanto, a redução da fecundidade pode trazer desafios orçamentários para a educação. Com uma população envelhecida, aumentará a necessidade de gastos com saúde e previdência. Em um cenário de crise fiscal, a pressão para reduzir os investimentos em educação pode crescer, o que pode ter consequências negativas, já que o investimento por aluno no Brasil ainda é inferior ao de países desenvolvidos.
Para enfrentar os desafios de uma população envelhecida, é fundamental aumentar a produtividade dos trabalhadores brasileiros. Isso requer não apenas a ampliação da escolaridade, mas também a melhoria da qualidade do ensino, especialmente para os grupos mais vulneráveis. Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a educação e o desenvolvimento social, garantindo um futuro mais justo e igualitário para todos.

Deep nudes, imagens de nudez geradas por IA sem consentimento, têm gerado preocupações no Brasil, levando à aprovação de leis que aumentam as penas para esses crimes. Casos de manipulação de fotos de adolescentes e professoras foram registrados em várias cidades. Projetos de lei visam endurecer as punições e responsabilizar plataformas digitais.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) disponibiliza mais de 110 mil vagas em cursos gratuitos e pagos em diversas áreas, com opções presenciais e online. As inscrições estão abertas em várias unidades do Brasil.

Estão abertas as inscrições para 263 vagas em 13 cursos gratuitos de férias na Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus de Nova Friburgo, de 14 a 25 de julho. As inscrições vão até 18 de junho.

O Sesi-São Paulo lança programas como Passaporte para o Futuro, Universitário e Futuro Professor, visando reverter o desinteresse educacional de 8,9 milhões de jovens no Brasil. Essas iniciativas oferecem bolsas e apoio financeiro, promovendo a conexão dos estudantes com suas aspirações e o mercado de trabalho.

O Instituto do Teatro Brasileiro (ITB) abre inscrições para cursos gratuitos em artes cênicas. O programa visa capacitar jovens de baixa renda com ensino médio completo, oferecendo 180 vagas em São Paulo e Mogi das Cruzes. As aulas começam em junho e incluem formação em produção cultural, técnicas de luz, palco e som. As inscrições vão até 11 de maio.

A Cesar School está com inscrições abertas para cinco cursos gratuitos em tecnologia, com 5 mil vagas disponíveis em todo o Brasil. As aulas começam em 14 de julho e visam capacitar profissionais e aqueles em transição de carreira.