Brasil carece de educação técnica para enfrentar economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. O Movimento Brasil Competitivo apresenta relatório com recomendações para melhorar a formação profissional e digital.

O Brasil enfrenta um desafio significativo na preparação de sua força de trabalho para uma economia digitalizada. Tatiana Ribeiro, diretora executiva do Movimento Brasil Competitivo (MBC), enfatiza a necessidade urgente de investir em educação técnica e digital. Em um relatório recente, a organização apresentou recomendações para adaptar o Brasil às novas demandas do mercado de trabalho, destacando que apenas cerca de 10% dos alunos do ensino médio estão matriculados em cursos técnicos, em contraste com 68% na Finlândia e 49% na Alemanha.
O MBC aponta que o despreparo da mão de obra brasileira gera um custo adicional de aproximadamente R$ 335 bilhões por ano para o setor produtivo. Ribeiro ressalta que a solução mais rápida para essa questão é a ampliação do ensino profissional e tecnológico. Além disso, o relatório sugere a implementação de letramento digital e a melhoria da formação de professores como medidas essenciais para preparar o país para as transformações tecnológicas.
O impacto da digitalização no mercado de trabalho é profundo, com a previsão de que 40% dos trabalhadores precisarão aprimorar suas habilidades e 23% dos postos de trabalho passarão por modificações. Ribeiro destaca que é crucial não perder a geração atual que está no ensino médio, ao mesmo tempo em que se desenvolvem políticas públicas para enfrentar a baixa qualidade da educação básica.
A educação deve ser vista sob diferentes perspectivas, incluindo a necessidade de ampliar as habilidades digitais das crianças. Ribeiro sugere que o modelo educacional atual pode precisar de revisão, especialmente em áreas tecnológicas, onde cursos técnicos podem ser mais relevantes do que graduações tradicionais. A mudança cultural em relação ao ensino técnico é um desafio, já que a adesão no Brasil é significativamente inferior à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O novo ensino médio é uma oportunidade para consolidar o ensino técnico como uma alternativa viável, permitindo que os jovens tenham contato com funções que estarão presentes em suas vidas profissionais futuras. Ribeiro alerta que a escassez de mão de obra qualificada já é sentida em setores como tecnologia, onde muitos profissionais estão sendo atraídos por oportunidades no exterior.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental valorizar a profissão docente e aproximar o setor privado da formação de professores, garantindo que eles tenham experiências práticas em suas áreas. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para impulsionar mudanças significativas na educação, ajudando a moldar um futuro mais promissor para as novas gerações.

Brasil carece de educação técnica para enfrentar a economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. Relatório do Movimento Brasil Competitivo propõe ações urgentes para melhorar a formação profissional e reduzir custos.

Queda de 51% em estudantes de Engenharia Civil no Brasil desde 2015 gera preocupação. O aumento da educação a distância não atrai jovens para essa área, resultando em evasão alta e baixa qualidade nos cursos.

Ana Clara Batista, estudante de 17 anos, foi a primeira a assumir o cargo de primeira-dama por um dia, destacando a importância da representatividade feminina na política. O programa Meninas em Ação visa empoderar jovens em cargos de liderança.

A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação, liderada por Hugo Motta, busca ouvir a sociedade para criar um plano com metas claras até julho, visando transformar a educação no Brasil. A urgência é evidente, com dados alarmantes sobre alfabetização e evasão escolar.

Prefeitura de São Paulo inaugura CEI e programa de transporte gratuito para mães. O CEI Maria Beatriz Nascimento, na Vila Mazzei, atenderá 200 crianças e o programa Mamãe Tarifa Zero beneficiará 15 mil responsáveis com gratuidade no transporte público.

O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) abriu inscrições para cursos online gratuitos até 20 de agosto. As formações abrangem diversas áreas e oferecem certificados aos participantes.