O desempenho médio dos alunos do ensino público no Enem alcançou 514 pontos em 2024, com um aumento na participação de 84%, mas a presença entre as 500 melhores escolas caiu para 21. A qualidade do ensino público ainda é uma preocupação.
O desempenho médio dos alunos do ensino público no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) alcançou em 2024 a marca de 514 pontos, representando um crescimento de 0,63% em relação ao ano anterior. Essa é a menor diferença em relação à rede privada, que registrou uma leve queda de 0,25%, passando de 607 para 605 pontos. Apesar desse avanço, a presença de escolas públicas entre as 500 melhores do país caiu para 21, o que equivale a 4% do total.
A participação de alunos da rede pública no Enem aumentou significativamente, com um total de 867 mil inscritos, um crescimento de 84% em comparação com o exame anterior. No entanto, esse número ainda está abaixo dos 1,17 milhão de estudantes que participaram em 2018. O total de escolas públicas com pelo menos dez representantes no exame também atingiu um recorde, com 16.256 instituições registradas em 2024.
O diretor de Ensino e Inovações do SAS Educação, Ademar Celedônio, atribui o aumento nas notas a diversas iniciativas, incluindo o uso de inteligência artificial em projetos educacionais e plataformas gratuitas que oferecem feedback aos alunos. Entretanto, especialistas alertam que o Enem não é a ferramenta mais adequada para medir o avanço da educação no Brasil, sugerindo que o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) seria mais apropriado.
Embora tenha havido progresso nas médias de Redação e Linguagens e Códigos, o desempenho em Matemática e nas áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza apresentou queda. Celedônio destaca que muitos alunos da rede pública enfrentam dificuldades até nas questões mais simples do Enem, o que evidencia a necessidade de um melhor investimento na educação pública.
O aumento na participação de alunos da rede pública no Enem em 2024 foi impulsionado por campanhas de engajamento nas escolas e pelo programa Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros para os jovens que completam o ensino médio e participam do exame. O governo Lula, ao priorizar a reforma do ensino médio, também contribuiu para essa motivação.
Apesar do avanço, a diminuição da presença de escolas públicas entre as melhores do país é um sinal de alerta para a necessidade de melhorias na qualidade do ensino. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental em apoiar iniciativas que visem a educação pública, promovendo projetos que incentivem a inclusão e a qualidade no aprendizado, beneficiando assim as futuras gerações.
A CEO da Otis, Judy Marks, alerta que a evasão precoce de matemática e ciências limita carreiras e cargos de liderança. A Conferência de Gestão e Inovação conecta jovens a oportunidades valiosas no mercado.
Brasil não atingiu a meta de alfabetização infantil, com apenas 59,2% das crianças de 7 anos alfabetizadas. Enchentes no Rio Grande do Sul impactaram negativamente, enquanto São Paulo e sua capital mostraram avanços.
Senai-SP disponibiliza 1.600 vagas em cursos técnicos gratuitos, com inscrições até 22 de maio e início das aulas no segundo semestre de 2025. O processo seletivo inclui prova até 31 de maio.
O Distrito Federal registrou 632 colégios no Programa Saúde na Escola, beneficiando 365 mil alunos. Aumento de 25% em relação ao biênio anterior destaca a importância da saúde escolar. O Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde, alcançou um número recorde de colégios inscritos no Distrito Federal, totalizando 632. Essa adesão, que representa um crescimento de 25% em comparação ao biênio anterior, beneficia mais de 365 mil estudantes. A iniciativa visa promover a saúde e facilitar o acesso a serviços essenciais, especialmente para alunos que enfrentam dificuldades em acessar unidades de saúde. Através de ações educativas, como campanhas de vacinação e palestras, o PSE busca integrar saúde e educação, impactando positivamente a comunidade escolar e suas famílias.
O número de alunos autistas em escolas comuns no Brasil mais que dobrou entre 2022 e 2024, mas a falta de capacitação de professores e regulamentação sobre contenção revela a urgência de formação adequada.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) abre inscrições para cursos técnicos e superiores gratuitos, com prazos até junho de 2025. As aulas começam no segundo semestre.