Dispositivo vestível inova na navegação de pessoas com deficiência visual. Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong desenvolveram um assistente visual que fornece direções por voz e utiliza um algoritmo compacto para processar imagens, melhorando a interação com o ambiente.
Um novo dispositivo assistivo foi apresentado em um artigo publicado na revista Nature Machine Intelligence no dia quatorze de abril de dois mil e vinte e cinco. O aparelho, que se assemelha a óculos, utiliza uma câmera para identificar obstáculos no caminho de pessoas cegas ou com baixa visão, contando com algoritmos de inteligência artificial para essa tarefa. Esses assistentes visuais eletrônicos são uma alternativa viável a tratamentos médicos e próteses, pois transformam informações do ambiente em estímulos sensoriais que ajudam nas atividades diárias.
Os pesquisadores, liderados por Leilei Gu, desenvolveram um assistente visual que fornece direções por meio de comandos de voz. O dispositivo processa o vídeo capturado pela câmera e emite alertas sobre o ambiente ao usuário. As informações são transmitidas através de fones de ouvido por condução óssea e uma pele artificial no pulso, que vibra para sinalizar objetos laterais. Essa abordagem inovadora visa melhorar a interação do usuário com o ambiente ao seu redor.
Um dos principais desafios enfrentados pelos pesquisadores foi a necessidade de um algoritmo eficiente que pudesse operar em uma unidade de computação de baixo consumo de energia. Para isso, foi utilizado um nanogerador triboelétrico, que gera energia a partir da eletrização por atrito, permitindo que o dispositivo funcione com um consumo mínimo de energia. Essa solução é crucial para garantir a viabilidade do uso diário do assistente visual.
Os testes realizados incluíram robôs humanoides e participantes cegos ou com baixa visão. Os resultados mostraram melhorias significativas na navegação e na execução de tarefas após a utilização do dispositivo. Os participantes demonstraram uma capacidade aprimorada de evitar obstáculos ao atravessar labirintos e de alcançar e agarrar objetos, evidenciando a eficácia do assistente visual na vida cotidiana.
Apesar dos avanços, o artigo destaca que muitas tecnologias assistivas ainda não consideram a adaptação humana ao seu uso, o que pode resultar em baixa adesão por parte do público-alvo. Portanto, é fundamental que inovações como essa sejam acompanhadas de estratégias que promovam a aceitação e a integração desses dispositivos na rotina das pessoas com deficiência visual.
Iniciativas como a criação desse assistente visual são essenciais para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. A sociedade civil pode desempenhar um papel importante ao apoiar projetos que visem desenvolver e disseminar tecnologias assistivas, garantindo que mais pessoas tenham acesso a soluções que facilitem sua mobilidade e interação com o mundo ao seu redor.
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