O cirurgião Sidney Klajner, do Einstein Hospital Israelita, destacou os sete principais desafios da saúde no Brasil para o próximo século, enfatizando a urgência de preparar o sistema para emergências climáticas e tratamentos personalizados.

No último evento em homenagem aos cem anos do jornal O GLOBO, o cirurgião Sidney Klajner, à frente do Einstein Hospital Israelita, destacou os principais desafios da saúde no Brasil para o próximo século. Entre os tópicos abordados, ele enfatizou a necessidade de preparar os sistemas de saúde para emergências climáticas e a relevância de tratamentos personalizados, utilizando tecnologias avançadas.
Klajner apontou que a poluição é responsável por aproximadamente cinco milhões de mortes anuais por doenças cardiovasculares globalmente. O aquecimento global também está associado ao aumento de doenças tropicais e desnutrição. Ele ressaltou a importância de ações científicas para mitigar os danos ambientais e preparar os serviços de saúde para responder a esses riscos, especialmente em áreas vulneráveis.
O cirurgião mencionou o projeto Veracis, desenvolvido pelo Einstein em parceria com o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e o Ministério da Saúde. O objetivo é mapear as questões de saúde relacionadas a fatores ambientais no Brasil, visando proteger grupos em situação de vulnerabilidade.
Além disso, Klajner destacou a inovação nas terapias, como as células CAR-T, que manipulam células de defesa do paciente para combater o câncer. Ele previu que, em um futuro próximo, a Medicina de Precisão permitirá tratamentos altamente personalizados, com base em exames genéticos, o que pode revolucionar a forma como doenças são prevenidas e tratadas.
O cirurgião também abordou a necessidade de uma governança rigorosa para garantir o uso ético de novas tecnologias, como a edição genética e a inteligência artificial. Ele enfatizou que a formação de profissionais de saúde deve incluir habilidades em tecnologia e inovação, preparando-os para lidar com as demandas do futuro.
Com o aumento das doenças crônicas e a necessidade de um sistema de saúde mais eficiente, Klajner concluiu que é essencial coletar dados populacionais e integrá-los em sistemas interconectados. Essa abordagem pode facilitar a identificação de prioridades e a alocação de recursos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar, especialmente em tempos de desafios globais.

O INSS agora concede salário-maternidade a autônomas com apenas uma contribuição, seguindo decisão do STF. A mudança, que pode custar até R$ 16,7 bilhões até 2029, visa igualar direitos entre seguradas.

Eduardo Suplicy destaca a importância da Renda Básica de Cidadania (RBC) no Brasil e anuncia o 24º Congresso Internacional da Renda Básica e Economia Solidária, que ocorrerá no Rio de Janeiro a partir de 25 de agosto. O evento reunirá especialistas globais para discutir experiências bem-sucedidas, incluindo iniciativas em Maricá e Niterói, que têm promovido a inclusão social e o desenvolvimento econômico local.

São Paulo, apesar de sua densidade populacional, é um espaço onde a solidão pode prevalecer. Grupos como o HYPC Running Club e o Clube de Leitura Leia Mulheres SP promovem conexões sociais e pertencimento.

Ministérios da Integração e da Cultura promovem encontro para discutir a Lei Rouanet, visando fortalecer a economia criativa na região Norte e incentivar o apoio empresarial à cultura local.

A JBS firmou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para criar vagas de emprego para inscritos no CadÚnico, com validade de dois anos. A iniciativa visa ampliar a inclusão social e oportunidades de trabalho.

A Mattel apresenta a primeira boneca Barbie com diabetes tipo 1, desenvolvida em parceria com a Breakthrough T1D, promovendo inclusão e conscientização sobre a doença. A nova Barbie possui acessórios que simulam o monitoramento da glicose, destacando o compromisso da marca com a diversidade.