A prorrogação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) por um ano visa permitir que as empresas se adaptem à identificação de riscos à saúde mental no trabalho, evitando autuações imediatas. Especialistas ressaltam a importância de uma mudança cultural no ambiente laboral.
A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), que estava prevista para entrar em vigor em 26 de maio, foi prorrogada por um ano. Essa norma estabelece a obrigatoriedade para que as empresas identifiquem e combatam riscos à saúde mental, que, se ignorados, podem impactar o fator acidentário e gerar custos na folha de pagamento. A nova redação da NR1 exige que as empresas reconheçam e eliminem riscos psicossociais, assim como já fazem com os riscos à saúde física.
As situações que podem aumentar o estresse no ambiente de trabalho incluem excesso de jornada, assédio, cobrança excessiva por resultados e falta de descanso mental. Essa atualização está alinhada com a Norma Regulamentadora nº 4 (NR4), que trata dos riscos do trabalho, e com a Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), que define o grau de risco da empresa. Segundo Fernanda Garcez, sócia da Abe Advogados, um afastamento por problemas de saúde mental pode alterar o CNAE da empresa, aumentando o fator de risco acidentário.
A portaria nº 765, de 15 de maio, prorrogou a vigência da NR1, permitindo que as empresas se adequem às novas exigências sem autuações imediatas. Inicialmente, as regras entrariam em vigor em caráter educativo, com multas previstas apenas para maio de 2026. A advogada Priscila Soeiro Moreira, da Abe Advogados, destacou que o adiamento foi necessário para que as empresas obtenham mais informações sobre como mapear os riscos psicossociais.
Apesar do adiamento, a consultora de saúde mental Izabella Camargo enfatizou a importância da atualização da NR1 para promover uma mudança cultural no ambiente de trabalho. Ela ressaltou que comportamentos antes aceitáveis não são mais tolerados e que é fundamental educar as lideranças para evitar situações de violência. A aplicação de pesquisas anônimas e individuais é um instrumento essencial para medir os riscos psicossociais nas empresas.
Camargo afirmou que, ao identificar e manejar os riscos em cada setor, as empresas podem melhorar o clima organizacional. Ela também mencionou que a adoção de práticas que promovam a saúde mental é um reflexo da deficiência do ambiente de trabalho, não da capacidade do trabalhador. A mudança cultural é um processo que requer tempo e esforço, mas é essencial para o bem-estar dos funcionários.
Nessa situação, a união da sociedade pode ajudar a promover ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros. Projetos que visem a saúde mental no trabalho devem ser incentivados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos trabalhadores. A mobilização em torno dessa causa é fundamental para garantir que todos tenham um ambiente de trabalho digno e respeitoso.
O Instituto Sacatar, em Itaparica, Bahia, é a residência artística mais antiga do Brasil, promovendo intercâmbio cultural com artistas de diversas nacionalidades. Atualmente, abriga seis residentes de países como França, Equador e Estados Unidos, refletindo sobre a rica história local. A experiência é transformadora, permitindo que artistas explorem a relação entre suas obras e a cultura baiana. Em 2026, o Sacatar oferecerá uma residência como prêmio na ArtRio, ampliando ainda mais seu impacto cultural.
A campanha Agosto Lilás, liderada pela secretária da mulher, Giselle Ferreira, implementará 100 ações no DF para combater a violência contra as mulheres, incluindo melhorias no aplicativo Viva Flor e a criação de um Centro de Referência.
O programa Conhecimento Brasil, do CNPq, visa repatriar pesquisadores brasileiros no exterior, com investimento de R$ 600 milhões. Quarenta e quatro por cento dos selecionados já residem no país.
Edvaldo Santana denuncia a falta de representatividade negra em temas como dinheiro, saúde e tecnologia na mídia, comparando a mortalidade negra atual com a escravidão e evidenciando a continuidade da opressão.
A atacante Jéssica Beiral viveu uma experiência traumática na Turquia, enfrentando escassez de alimentos e falta de pagamento, antes de retornar ao Brasil após chamar atenção nas redes sociais. A jogadora, que sonhava com uma vida melhor, viu seu contrato se transformar em pesadelo, culminando em dias sem comida e sem salário. Após apelos online, conseguiu voltar ao Brasil e agora deseja recomeçar sua carreira.
Câmara dos Deputados aprova o projeto "ECA Digital" para combater a exploração sexual de menores na internet, em resposta a denúncias do influenciador Felca sobre a adultização infantil e algoritmos. A proposta cria uma autoridade autônoma para fiscalização e estabelece regras rigorosas para plataformas digitais, visando proteger crianças e adolescentes de conteúdos prejudiciais.