O Inep planeja uma nova matriz para o Enem, prevista para 2028, enquanto a UFMG adota um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal acesso ao ensino superior. Essas mudanças visam melhorar a avaliação da educação básica e a experiência dos estudantes.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi implementado há dezesseis anos pelo Ministério da Educação, transformando o acesso ao ensino superior no Brasil. O exame, que inicialmente mensurava a qualidade do ensino médio, passou a ser um vestibular nacional, impactando a rotina de estudantes e instituições. Desde 2009, o Enem unificou as seleções das universidades federais, permitindo que candidatos utilizem suas notas para concorrer a vagas em diversas instituições.
Apesar de ajustes logísticos ao longo dos anos, a estrutura do Enem, com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, permaneceu inalterada. Recentemente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que está desenvolvendo uma nova matriz para o exame, com previsão de lançamento em 2028. O governo também considera reavaliar o uso do Enem para medir o desempenho da educação básica no país.
Reynaldo Fernandes, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-chefe do Inep, sugere que o Enem seja aplicado mais de uma vez por ano, semelhante ao SAT, exame de admissão nos Estados Unidos. Essa mudança permitiria a aplicação de provas diferentes em várias regiões, facilitando a comparação de desempenhos. Contudo, ele reconhece que as dificuldades logísticas tornam essa proposta desafiadora.
Em 2024, o Enem registrou a inscrição de quatro milhões e trezentos mil estudantes, com mais de três milhões comparecendo aos dois dias de prova. A aplicação do exame exige uma estrutura complexa, com nove milhões de provas impressas e 140 mil salas de aplicação em 1.753 municípios. As notas do Enem possibilitam o ingresso em instituições de ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidades para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou a adoção de um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal forma de acesso. A reitora Sandra Goulart Almeida afirmou que essa mudança busca reaproximar estudantes da rede pública da região, oferecendo uma alternativa menos estressante em comparação a uma única prova abrangente. A proposta visa avaliar o desempenho dos alunos ao longo dos três anos do ensino médio.
O Inep afirma que analisa anualmente todos os processos do Enem para implementar melhorias. A evolução do exame é fundamental para garantir sua relevância e eficácia. Em um cenário onde a educação é um pilar essencial, iniciativas que busquem apoiar a formação de estudantes devem ser incentivadas. A união da sociedade civil pode ser crucial para promover projetos que beneficiem aqueles que mais precisam de apoio na educação.
Chrys Ferraz, ex-jogador de futebol, se dedica à teologia e ao diálogo inter-religioso. Ele estuda a encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, abordando a crítica ao paradigma tecnocrático e a importância de cuidar do meio ambiente. Ferraz atua como educador e pastor em comunidades carentes, promovendo uma mensagem de inclusão e respeito às diferenças.
A pesquisa de Katharine Bement Davis, realizada há um século, revelou a sexualidade feminina e o prazer sexual, desafiando normas conservadoras. Apesar dos avanços, o "orgasm gap" e a desinformação persistem, evidenciando a necessidade de educação sexual.
Escola Serpro Cidadão Digital oferece curso gratuito de Braille para não cegos, promovendo inclusão e acessibilidade. Inscrições abertas na plataforma online.
Governo de São Paulo investe R$ 300 milhões para climatizar 1.056 escolas, visando melhorar o desempenho escolar e priorizando regiões mais quentes até 2027.
Programa NaMoral se torna Política Distrital de Educação para a Integridade, abrangendo todas as escolas. Ações contra bullying incluem espetáculo e capacitação de professores.
Brasil carece de educação técnica para enfrentar a economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. Relatório do Movimento Brasil Competitivo propõe ações urgentes para melhorar a formação profissional e reduzir custos.