Professores influenciadores, como Carol Braga, estão transformando a educação no Brasil, oferecendo conteúdos gratuitos que ajudam alunos a conquistar vagas em Medicina, como Luis Henrique e Manuela.

A educação no Brasil está passando por uma transformação significativa, impulsionada pelo surgimento de professores influenciadores que utilizam as redes sociais para preparar estudantes para vestibulares e concursos. Esses educadores têm alcançado milhões de visualizações e seguidores, oferecendo conteúdos acessíveis e de qualidade, muitas vezes de forma gratuita, o que democratiza o acesso ao ensino superior.
Um exemplo notável é a professora Carol Braga, referência na preparação para vestibulares de Medicina. Com um doutorado em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela criou a comunidade "Comu+Vulgar", onde combina rigor acadêmico, humor e acolhimento, transformando a frustração dos alunos em motivação. Sua atuação nas redes sociais já impactou a trajetória de centenas de estudantes, especialmente aqueles de áreas remotas.
O estudante Luis Henrique Leão, de Manhuaçu, em Minas Gerais, relata que sua preparação para Medicina era solitária e ineficaz até encontrar Carol em uma live no Instagram. Ele destaca que o conhecimento que buscava estava disponível de forma gratuita, e sua aprovação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi uma virada em sua vida. Luis acredita que os professores influenciadores foram fundamentais para alcançar seu sonho.
Outra história inspiradora é a de Manuela Borges, de Aperibé, no Rio de Janeiro. Após cinco anos tentando uma vaga em Medicina, ela enfrentou esgotamento emocional com métodos tradicionais. Ao descobrir os conteúdos de Carol, Manuela encontrou leveza e estratégia, resultando em sua aprovação na Universidade Federal Fluminense (UFF). Para ela, o suporte emocional dos educadores digitais foi tão importante quanto o conteúdo acadêmico.
Lucas Rezende, de Búzios, também se beneficiou do trabalho de Carol. Conciliando estudos e trabalho, ele conheceu o projeto "Anatomia da Aprovação" através de um post no Instagram. Mesmo com pouco tempo de preparação, Lucas seguiu o plano proposto e conquistou uma vaga em Medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Ele afirma que a educação digital aproxima distâncias e facilita o acesso ao conhecimento.
O fenômeno dos professores influenciadores reflete a nova realidade educacional no Brasil. Além de aulas online, esses educadores utilizam diversas plataformas digitais para engajar alunos de diferentes perfis, oferecendo acolhimento e construindo vínculos. A união em torno de iniciativas que promovam a educação acessível e humana pode fazer a diferença na vida de muitos estudantes. Projetos que visam apoiar essa transformação merecem ser incentivados pela sociedade civil.

Cerca de 9 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, refletindo uma crise educacional e de emprego. O ensino a distância cresce, mas a desistência é alta, evidenciando a necessidade de reformular a educação.

Brasília se destaca como polo de inovação com a Ideia Space, que impacta jovens. A startup, fundada por jovens brasilienses, oferece cursos de educação espacial e planeja lançar mais satélites em 2025.

São Paulo obteve avanços na alfabetização, mas ainda ficou abaixo da média nacional, com 48,25% das crianças alfabetizadas. O MEC divulgou os dados, revelando que a meta de 2024 não foi atingida.

A Unisabin oferece curso gratuito de formação de Flebotomistas, com 924 vagas, para atender à crescente demanda por profissionais na área de saúde. Inscrições até 6 de julho.

Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.

O novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2025-2035 visa ampliar o acesso e a qualidade da educação no Brasil, com metas ambiciosas e um forte envolvimento da sociedade civil. Com 58 metas e mais de 100 indicadores, o PNE busca universalizar a educação infantil e melhorar a alfabetização, enfrentando desafios históricos e promovendo equidade.