Escolas em São Paulo e Rio de Janeiro continuam a recusar matrículas de crianças autistas, desrespeitando a Lei Brasileira de Inclusão, que garante o direito à educação. Famílias relatam dificuldades e discriminações.
A inclusão de crianças com deficiência nas escolas brasileiras é garantida pela Lei Brasileira de Inclusão, que proíbe a recusa de matrícula. No entanto, relatos recentes de famílias no Rio de Janeiro e São Paulo indicam que muitas instituições ainda dificultam o acesso, especialmente para crianças autistas. Malu, mãe de um garoto diagnosticado com uma síndrome genética, enfrentou dificuldades em cerca de quinze escolas, tanto públicas quanto privadas, que alegaram falta de recursos e profissionais adequados para atender seu filho.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro afirmou que está tomando medidas para melhorar o atendimento a alunos da Educação Especial, incluindo o aumento do número de estagiários. Entretanto, Malu também se deparou com uma escola particular que, após uma reunião inicial, negou a matrícula de seu filho, alegando que já havia duas crianças com deficiência na turma e que uma terceira poderia prejudicar o aprendizado dos demais.
A Lei Brasileira de Inclusão, que completa quase dez anos, visa garantir o acesso e a permanência de alunos com deficiência em instituições de ensino. Apesar do aumento significativo de matrículas de crianças autistas e com deficiência nas escolas regulares, a aplicação da lei ainda enfrenta desafios. Dados do Ministério da Educação mostram que o número de matrículas saltou de cento e quarenta e cinco mil em dois mil e três para um milhão e setecentos mil em dois mil e vinte e três.
Famílias que tentaram matricular seus filhos em escolas relataram que, ao informarem sobre o diagnóstico, as instituições devolveram a matrícula, alegando falta de recursos. Juliana, mãe de um menino autista não verbal, denunciou a recusa ao Ministério Público de São Paulo após ser informada de que não havia vaga para seu filho. O diretor da escola Mackenzie, onde Juliana tentou matricular seu filho, negou qualquer recusa, afirmando que a instituição não discrimina alunos com deficiência.
As justificativas para a recusa variam, com algumas escolas alegando que a presença de mais de duas crianças com deficiência por turma poderia prejudicar o aprendizado. Especialistas em inclusão escolar destacam a importância de um diálogo aberto entre escolas, famílias e profissionais para superar esses obstáculos. A formação de professores para lidar com a diversidade é um ponto crítico, uma vez que muitos não recebem essa capacitação durante a graduação.
Apesar dos avanços, a realidade ainda é desafiadora. A inclusão efetiva requer investimentos em formação e infraestrutura. Com o aumento do diagnóstico de autismo e outras deficiências, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a inclusão educacional. A união pode ser a chave para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de suas necessidades especiais.
A segunda parcela do programa Pé-de-Meia será paga a alunos do ensino médio regular até 30 de abril. O incentivo, que visa combater a evasão escolar, é de R$ 1.800, dividido em nove parcelas de R$ 200, condicionado a 80% de frequência. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também receberão entre 23 e 30 de abril, com pagamentos de R$ 900 em quatro parcelas. O programa busca promover igualdade no acesso à educação e ao mercado de trabalho.
Uniasselvi lança "Bolsa em Livros", oferecendo bolsas de estudo em parágrafos de livros. O Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) promove a ação "Bolsa em Livros", que disponibiliza bolsas de estudo 100% gratuitas para cursos de graduação a distância. As bolsas estão escondidas em parágrafos dos livros “Quem Pensa Enriquece”, de Napoleon Hill, e “Projeto de Vida”, de Clóvis de Barros Filho. A iniciativa, em parceria com a Editora Citadel e o Instituto Kondzilla, visa incentivar a leitura e proporcionar oportunidades de educação superior. Os livros são distribuídos em comunidades, e ao encontrar a mensagem secreta, o leitor pode se inscrever gratuitamente em um curso. A ação busca transformar vidas por meio da educação e da leitura.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lança cursos gratuitos, presenciais e online, visando inclusão educacional e desenvolvimento profissional. Inscrições abertas para todos os interessados.
Programas de capacitação intensiva têm facilitado a inserção de jovens no mercado de trabalho, com empresas priorizando potencial e habilidades como comunicação. A Conferência de Gestão e Inovação conecta estudantes a grandes empresas.
Brasil enfrenta brechas educacionais crescentes, exigindo ministério específico. A proposta visa garantir formação inclusiva e robusta para todos.
Novo sistema do Cadastro Único, em vigor desde março, utiliza CPF como chave única, facilitando a identificação e atualização de dados. A mudança visa combater fraudes e modernizar o acesso a benefícios sociais.