Prefeitura de Niterói cria Centro de Avaliação e Inclusão Social (Cais) após vetar projeto de lei sobre atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da vereadora Fernanda Louback. A iniciativa visa acolher 1.300 crianças e adolescentes com TEA, promovendo um atendimento multidisciplinar e ações integradas nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Após vetar um projeto de lei sobre atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a prefeitura anunciou a criação do Centro de Avaliação e Inclusão Social (Cais) para acolhimento de crianças com TEA. O projeto vetado, de autoria da vereadora Fernanda Louback, foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal em junho e previa diretrizes para um atendimento integral e multidisciplinar na rede municipal de saúde.
O veto foi justificado pela prefeitura com alegações de vício de iniciativa e falta de estimativa de impacto orçamentário, afirmando que o texto invadia atribuições do Executivo e geraria despesas sem previsão legal. A vereadora Louback contestou essa justificativa, afirmando que o projeto buscava organizar ações que deveriam ter sido implementadas há anos.
Em resposta ao veto, a prefeitura apresentou o Cais, que funcionará no centro da cidade e atenderá cerca de mil e trezentas crianças e adolescentes com TEA. O espaço contará com uma equipe multidisciplinar e oferecerá salas de terapia, atividades em grupo e atendimento individualizado, com o objetivo de transformar Niterói em referência em inclusão e acolhimento.
O prefeito Rodrigo Neves destacou que o Cais será um "porto seguro" para as famílias, com ações integradas nas áreas de saúde, educação e assistência social. Além disso, a prefeitura planeja ampliar o transporte especializado e fornecer carteiras de identificação e cordões de girassol, símbolo internacional para deficiências ocultas.
Fernanda Louback expressou ceticismo em relação à nova iniciativa, afirmando que o Executivo estava se apropriando de uma pauta que não era prioridade anteriormente. Ela ressaltou que o projeto vetado oferecia segurança jurídica e diretrizes claras, essenciais para a continuidade do atendimento às pessoas com TEA.
A secretária de Saúde, Ilza Fellows, defendeu a proposta da prefeitura, afirmando que o programa foi estruturado para articular ações entre diferentes setores e que seguirá as legislações existentes. A votação do veto está prevista para agosto, e a aprovação permitirá a promulgação do projeto da Câmara. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a efetividade das políticas públicas voltadas para o atendimento a pessoas com TEA.
UFRJ enfrenta crise orçamentária com dívidas de R$ 61 milhões e infraestrutura precária. O reitor Roberto Medronho busca parcerias com o setor produtivo para enfrentar o subfinanciamento, enquanto a universidade receberá R$ 406 milhões em 2025, valor insuficiente para cobrir custos básicos.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abre inscrições até 8 de setembro para a chamada Aliança Educacional, que financiará até R$ 2 milhões em projetos inovadores na educação. Startups de base tecnológica podem se inscrever para desenvolver soluções que melhorem a formação profissional, com foco em tecnologias educacionais. Até oito projetos serão selecionados, cada um recebendo até R$ 250 mil, com a condição de serem aplicados em escolas do Senai.
Censo Escolar aponta aumento de 44,4% nos diagnósticos de TEA no Brasil, enquanto o Ministério da Educação lança curso de práticas inclusivas. Desafios de financiamento e suporte ainda persistem.
Brasília se destaca como polo de inovação com a Ideia Space, que impacta jovens. A startup, fundada por jovens brasilienses, oferece cursos de educação espacial e planeja lançar mais satélites em 2025.
O ChatGPT se destaca como uma ferramenta valiosa para estudantes que se preparam para o ENEM, oferecendo suporte em cronogramas de estudos, correção de redações e criação de simulados. A inteligência artificial proporciona um aprendizado mais eficiente e personalizado, embora não substitua o acompanhamento de professores.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) oferece cursos gratuitos online sobre ética e regulação da Inteligência Artificial. As inscrições vão até 30 de abril e são destinadas a estudantes de ensino médio e superior, com um total de 40 vagas. Os cursos, que começam em julho, incluem "Conectando Mundos com Inteligência Artificial Multimodal" e "Implicações Éticas da Inteligência Artificial Generativa". As aulas serão remotas e contarão com tutoria, abordando temas relevantes para a formação em tecnologia e inovação.