O espetáculo "Macuco", de Victor Nóvoa, retrata a volta de Sebastião, um entregador, à sua vila de pescadores, evocando memórias e questões climáticas. A peça, em cartaz no Sesc Pinheiros, destaca a presença de Fafá de Belém na trilha sonora e a participação especial da atriz Cleide Queiroz.

O espetáculo "Macuco", escrito por Victor Nóvoa, está em cartaz no Sesc Pinheiros e narra a história de Sebastião, um entregador que retorna à sua vila de pescadores após um sonho que o alerta sobre os perigos que sua mãe, Cleide, enfrenta. A peça utiliza uma vela de barco giratória como elemento cenográfico, simbolizando memórias e questões climáticas, enquanto a trilha sonora menciona a cantora Fafá de Belém, cuja presença é aguardada.
Sebastião, interpretado por Edgar Castro, revive memórias de sua infância, incluindo a revoada de macucos, aves ameaçadas de extinção que marcaram sua juventude. O enredo se entrelaça com a história da família, que sofreu com um incêndio criminoso há cinquenta anos, ligado a disputas fundiárias. O retorno de Sebastião à sua comunidade revela a destruição causada por questões políticas e sociais ao longo dos anos.
O espetáculo também aborda o amor de Sebastião por Bernardo, interpretado por Vitor Britto, e as dificuldades enfrentadas em um contexto de repressão. A participação especial da atriz Cleide Queiroz, que aparece em vídeos, acrescenta uma camada emocional à narrativa. O dramaturgo, que se inspira em sua própria história familiar, reflete sobre a destruição da cultura caiçara e da mata atlântica, contrastando com o avanço do turismo predatório.
O diretor e cenógrafo Luiz Fernando Marques, conhecido como Lubi, compartilha suas memórias de infância durante o processo de encenação. Ele destaca a importância de provocar uma reflexão coletiva sobre a relação do homem com a natureza e a necessidade de ação diante das crises climáticas. A peça busca não apenas entreter, mas também engajar o público em uma discussão sobre a preservação ambiental e a valorização das culturas locais.
Os elementos sonoros e visuais transportam o público para a atmosfera litorânea, enriquecendo a experiência. O programa do espetáculo inclui uma receita de um prato típico, o peixe azul-marinho com purê de banana verde, conectando a plateia à cultura caiçara. A narrativa é construída de forma a permitir que os atores transitem no tempo, utilizando a vela cenográfica como uma tela para projeções que evocam a sensação de navegação.
A presença de Fafá de Belém na trilha sonora é um elemento afetivo para Sebastião, que sonhava em escrever letras para a artista. O desejo do dramaturgo é que ela assista ao espetáculo e, quem sabe, cante um trecho de sua famosa canção. Projetos culturais como "Macuco" merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois podem contribuir para a valorização das tradições e a conscientização sobre questões ambientais.

O Ministério da Integração entregou um novo sistema do Programa Água Doce em Aracoiaba (CE), promovendo acesso à água potável e reafirmando o compromisso com a universalização do recurso no semiárido. A iniciativa, que já beneficiou 265 comunidades no Ceará, melhora a saúde e a segurança hídrica da população local.

O Sesc São Caetano promove em maio dois espetáculos teatrais que abordam temas sociais relevantes, como patriarcado e acessibilidade. As apresentações, com foco na reflexão e inclusão, ocorrem às sextas-feiras.

Felipe Basso é o novo CEO da Philips na América Latina, focando na digitalização da saúde e inteligência artificial, com investimentos em inovação e parcerias estratégicas. A empresa busca liderar a transformação no setor.

A Hispasat, sob a liderança do ex-astronauta Pedro Duque, planeja investir até 400 milhões de euros no Brasil para expandir a conectividade e reduzir a brecha digital. O projeto visa transformar a internet em um direito básico, especialmente em áreas remotas.

Em 2022, apenas 25,4% dos presos brasileiros trabalhavam, apesar de ser a maior taxa desde 2018. O governo federal busca aumentar essa ocupação com a compra de maquinários para as prisões.

O Brasil voltou a ser um dos 20 países com mais crianças não vacinadas, com 229 mil sem imunização em 2024, segundo dados da OMS e UNICEF. A cobertura vacinal não atingiu 90% para nenhuma das 17 vacinas monitoradas.