Em 2022, apenas 25,4% dos presos brasileiros trabalhavam, apesar de ser a maior taxa desde 2018. O governo federal busca aumentar essa ocupação com a compra de maquinários para as prisões.
No Brasil, apenas 25,4% das pessoas presas em regime fechado e semiaberto estavam empregadas em 2022, totalizando 170,4 mil internos de um total de 670,2 mil. Embora esse número represente a maior taxa desde 2018, ainda está aquém da meta de 50% estabelecida para 2027. A falta de educação e capacitação profissional limita as chances de ressocialização dos detentos, que poderiam se reintegrar ao mercado de trabalho.
Esse dado, compilado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), revela um cenário preocupante. O trabalho prisional não apenas oferece novas perspectivas aos internos, mas também permite que eles contribuam financeiramente para suas famílias. A combinação de trabalho com oportunidades educacionais pode ser fundamental para a reintegração social dos condenados.
Apesar do avanço, a taxa de ocupação laboral ainda representa apenas metade da meta estipulada. O Plano Nacional Penal Justa, liderado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Senappen, exige que os gestores estaduais implementem a infraestrutura necessária para viabilizar o trabalho e a capacitação nas prisões. Além disso, existem disparidades regionais significativas, com estados como Maranhão (80%) e Rondônia (70%) liderando, enquanto o Rio de Janeiro apresenta apenas 3% de presos trabalhando.
As condições desumanas do sistema prisional, exacerbadas pela superlotação, tornam essa tarefa ainda mais desafiadora. Para enfrentar essa situação, o governo federal iniciou, em 2023, a compra direta de kits de maquinários para aumentar a ocupação laboral nas prisões, em vez de apenas transferir recursos financeiros para os estados.
É essencial mudar a visão sobre o cárcere, que ainda é considerado por muitos como a principal forma de punição. Essa perspectiva é defendida por setores do judiciário e por parlamentares que apoiam políticas de segurança mais rigorosas. A Lei de Execução Penal já prevê a possibilidade de redução de pena através do trabalho, mas é necessário que estados e União cumpram essa legislação.
Em um contexto onde a reintegração social é crucial, iniciativas que promovam a capacitação e o trabalho dos detentos devem ser incentivadas. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que visem melhorar as condições das prisões e oferecer oportunidades aos menos favorecidos.
A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, destaca a importância da nova lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, assegurando apoio a famílias em luto.
Linn da Quebrada, após um mês em reabilitação, retorna aos palcos e compartilha sua jornada de superação em entrevista ao Fantástico, abordando desafios emocionais e preconceitos enfrentados.
Foi lançado o curso "Economia Solidária e Saúde Mental", capacitando 50 profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do DF para promover trabalho e renda a usuários em vulnerabilidade. A iniciativa, da Secretaria de Saúde do DF e da Fiocruz, visa fortalecer a autoestima e a reintegração social, abordando temas como cooperativismo e associativismo.
Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais da Amazônia Legal é criado para acelerar investimentos na região. A Sudam lidera a iniciativa, que envolve bancos como o Banco da Amazônia e o BNDES, visando promover governança e transparência nos financiamentos.
O projeto TDAH Levado a Sério na Escola já capacitou mais de quinhentos educadores em oitenta escolas no Brasil, promovendo inclusão e conscientização sobre o TDAH. A iniciativa, da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), busca transformar a percepção sobre o transtorno, iluminando o Congresso Nacional em laranja para aumentar a visibilidade e garantir direitos a quem convive com a condição.
A cena da faxineira Lucimar em "Vale Tudo" gerou um aumento de 300% na busca pelo aplicativo da Defensoria Pública no Rio de Janeiro, destacando o impacto social da novela. A trama, embora com baixa audiência, promoveu discussões relevantes sobre pensão alimentícia.