A Hispasat, sob a liderança do ex-astronauta Pedro Duque, planeja investir até 400 milhões de euros no Brasil para expandir a conectividade e reduzir a brecha digital. O projeto visa transformar a internet em um direito básico, especialmente em áreas remotas.

MADRI, ESPANHA – O Brasil se destaca na agenda da Hispasat, uma das principais operadoras de satélites da Europa. Sob a liderança de Pedro Duque, ex-astronauta e atual presidente da empresa, um novo projeto de até 400 milhões de euros, aproximadamente 2,5 bilhões de reais, foi anunciado para expandir a conectividade no país. O objetivo é reduzir a brecha digital e garantir que a internet seja considerada um direito básico.
Durante o South Summit Madrid 2025, Duque enfatizou a importância da internet para a inovação, afirmando que “sem conexão, não tem inovação”. A Hispasat já possui uma presença significativa no Brasil, operando satélites registrados no país desde 2003, através da subsidiária Hispamar. A empresa planeja lançar um novo satélite, que será mais econômico e terá capacidade até dez vezes maior que o anterior, o Amazonas Nexus, lançado em 2023.
O novo satélite visa fornecer internet de alta velocidade, especialmente em áreas remotas e para serviços públicos. Duque destacou que a conectividade é essencial para a educação e a saúde, permitindo, por exemplo, o acesso à telemedicina. O governo brasileiro já identificou a necessidade de conectar 140 mil escolas sem acesso à internet, e a Hispasat pretende contribuir para essa solução.
A Hispasat, que foi adquirida pela estatal espanhola Indra em 2025, se tornou um dos pilares da estratégia europeia em telecomunicações e defesa. A empresa está em diálogo com governos de outros países da América do Sul, como Colômbia, Chile e Peru, para desenvolver um modelo de satélites compartilhados, que visa otimizar custos e operações.
Apesar das ambições, Duque reconhece que o maior desafio não é tecnológico, mas sim convencer os governos da importância da internet como um recurso essencial, comparável à água potável e à eletricidade. A Hispasat busca formar alianças com regiões que compartilhem essa visão, promovendo a inovação na América do Sul.
Iniciativas como a da Hispasat são fundamentais para garantir que todos tenham acesso à internet, especialmente em comunidades isoladas. A união da sociedade civil pode ser um motor para impulsionar projetos que visem a inclusão digital e a melhoria da qualidade de vida de muitos brasileiros.

Na última quarta-feira, a primeira dose do Zolgensma, medicamento mais caro do mundo, foi administrada a um bebê em Brasília pelo Sistema Único de Saúde (SUS), marcando um avanço no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). A inclusão do remédio, que custa R$ 7 milhões, representa uma esperança renovada para famílias afetadas pela doença.

Um estudo britânico revela que caminhar pelo menos sete mil passos diários reduz em 26% o risco de câncer, destacando a importância do volume de atividade física em vez da intensidade. A pesquisa, que acompanhou mais de 85 mil participantes, sugere que até mesmo atividades leves, como caminhadas casuais, contribuem para a prevenção da doença. A oncologista Ana Paula Garcia Cardoso enfatiza que hábitos simples podem ter um impacto significativo na saúde, combatendo o sedentarismo e a obesidade.

O governo federal lançou o programa “Agora Tem Especialidades”, permitindo que hospitais privados e filantrópicos troquem dívidas tributárias por atendimento ao SUS, visando reduzir filas e melhorar o acesso à saúde.

Mirtes Santana, após a trágica perda do filho Miguel, iniciou a faculdade de direito para buscar justiça e ajudar outros. Recentemente, obteve nota máxima em projeto sobre trabalho escravo contemporâneo.

O governo do Pará planeja antecipar a operação da Aegea no saneamento de Belém para setembro, visando garantir serviços adequados durante a COP30. A empresa já realiza investimentos na infraestrutura local.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou um modelo de Pavimentação de Baixo Custo para melhorar estradas rurais, promovendo eficiência e sustentabilidade em municípios com recursos limitados. A iniciativa, apresentada na XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, visa reduzir custos e facilitar a manutenção, beneficiando a mobilidade e a economia local.