A Estação Cidadania, criada durante a pandemia, ainda opera na Sé com serviços reduzidos. A nova unidade na Santa Cecília, com equipe contratada, enfrenta atrasos e falta de atendimento. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a organização Ação Retorno confirmam que a nova unidade deve iniciar atividades no segundo semestre de 2025, após mudanças de local e adaptações necessárias.

Criada durante a pandemia de Covid-19, a Estação Cidadania, localizada na Sé, em São Paulo, visa oferecer serviços essenciais como banhos, refeições e lavanderia para pessoas em situação de rua. Três anos após o fim oficial da pandemia, a unidade ainda opera com uma estrutura reduzida em comparação ao período emergencial. A segunda unidade, planejada para a região da Luz, ainda não iniciou suas atividades, apesar de já contar com equipe contratada e recursos financeiros destinados à sua estruturação.
A nova unidade, que deve ser instalada na Santa Cecília, próximo à Praça Marechal Deodoro, está sob a responsabilidade da organização social Ação Retorno. Embora a equipe tenha sido contratada há oito meses, os serviços de refeições e banhos ainda não foram iniciados. A presidente da Ação Retorno, pastora Nildes Nery, afirmou que a equipe está passando por uma segunda fase de treinamentos, enquanto o imóvel destinado à nova unidade passa por reformas.
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania informou que os repasses financeiros estão sendo utilizados para a mobilização da equipe e a estruturação inicial, mesmo sem atendimento. A Ação Retorno havia alugado um imóvel em novembro do ano passado, mas a localização foi alterada por questões técnicas e operacionais, visando evitar danos à população atendida.
A primeira unidade da Estação Cidadania, na Sé, continua em funcionamento no mesmo local desde a pandemia, mas enfrenta desafios estruturais. As áreas de banho são compostas por cabines temporárias, e a capacidade de atendimento foi reduzida devido a problemas no prédio vizinho. Além disso, a distribuição de refeições foi diminuída, passando de mil para seiscentas por dia, o que tem gerado insatisfação entre os usuários.
Usuários relataram que a qualidade das refeições também é motivo de preocupação, com relatos de marmitas em condições inadequadas. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania afirmou que a distribuição de refeições é monitorada, mas os ajustes realizados consideram a capacidade do imóvel e o fluxo de pessoas atendidas.
Em meio a esses desafios, a sociedade civil pode desempenhar um papel crucial no apoio a iniciativas que visam melhorar a vida das pessoas em situação de vulnerabilidade. Projetos como a Estação Cidadania precisam de suporte para expandir seus serviços e atender adequadamente a demanda crescente, garantindo dignidade e assistência a quem mais precisa.

O Instituto Lar dos Velhinhos Maria Madalena realizará um bazar beneficente neste sábado, com leilão de móveis e sorteio de senhas. O evento visa fortalecer a interação comunitária e arrecadar fundos.

O Zoológico de Brasília celebra a chegada dos dragões-barbudos Draco e Dragolino, resgatados do tráfico ilegal. A votação popular para nomeá-los envolveu mais de 7 mil internautas em um dia. Essa interação destaca a importância da conscientização sobre conservação e educação ambiental, segundo Wallison Couto, diretor-presidente do zoológico.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou o Edital nº 9, convocando Organizações da Sociedade Civil (OSC) para o projeto Distrito Junino 2025, com inscrições até 23 de maio. O projeto visa promover até 15 etapas de apresentações de quadrilhas juninas, culminando em um evento final na Esplanada dos Ministérios, destacando a cultura local e nacional.

Moradores de rua em São Paulo enfrentam violência e discriminação, como evidenciado pelos relatos de Tiago e Kauan, que lutam por dignidade sob o Minhocão. Aumento de abordagens sociais não resolve a crise.

O 2° Censo da População em Situação de Rua do Distrito Federal revelou que 3.521 pessoas vivem nas ruas, com um aumento de 19,4% em relação a 2022, mas ainda abaixo de outras capitais. O censo destacou uma queda de 59% no número de crianças e adolescentes nessa situação.

Márcio França, ministro do Empreendedorismo e pré-candidato ao governo de São Paulo em 2026, criticou o governador Tarcísio de Freitas por não renovar convênio com a Casa Hope, que apoia crianças com câncer. França gravou um vídeo cobrando a situação e anunciou que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se comprometeu a garantir recursos para a instituição, ressaltando a importância do atendimento às crianças.