Estudo revela 19 metabólitos no sangue de gestantes com pré-eclâmpsia, indicando variações conforme a gravidade da condição. Pesquisadores buscam entender danos a órgãos e desenvolver intervenções farmacológicas.
A pré-eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez, caracterizada por hipertensão arterial e danos a órgãos, sendo a principal causa de mortalidade materno-fetal no Brasil e a segunda no mundo. Um estudo recente publicado na revista PLOS ONE revelou que o perfil metabólico no sangue de gestantes com pré-eclâmpsia varia conforme a gravidade da condição, o que pode contribuir para a prevenção e tratamento da doença.
A pesquisa, realizada por um grupo de cientistas brasileiros, envolveu cento e setenta e três gestantes divididas em quatro categorias: saudáveis, com hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e pré-eclâmpsia com sinais de gravidade. Os pesquisadores coletaram amostras de sangue para analisar os metabólitos, que são substâncias resultantes de processos metabólicos no organismo.
Valeria Cristina Sandrim, professora do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp) e coordenadora do estudo, destacou que as alterações metabólicas observadas podem ser correlacionadas com variáveis clínicas. Isso abre novas possibilidades para entender melhor a pré-eclâmpsia e os danos que ela causa aos órgãos.
O estudo utilizou a técnica de espectroscopia por ressonância magnética nuclear de hidrogênio, que permite uma análise abrangente dos compostos presentes no metabolismo sem alterar as amostras. Foram identificados dezenove metabólitos, com onze deles apresentando diferenças significativas entre os grupos analisados. O aumento de substâncias como acetato, N,N-dimetilglicina, glutamina, alanina e valina foi observado nas gestantes com pré-eclâmpsia severa.
Além disso, a pesquisa indicou que níveis elevados de certos metabólitos estão associados a piores resultados obstétricos e comprometimento da função renal e hepática. Os pesquisadores pretendem investigar, em uma próxima fase, as vias metabólicas alteradas e possíveis intervenções farmacológicas que possam reverter o quadro da doença.
Os resultados desse estudo podem ser fundamentais para o desenvolvimento de biomarcadores que ajudem a prever o risco de pré-eclâmpsia em gestantes. A identificação precoce de alterações metabólicas pode permitir um monitoramento mais eficaz das mulheres em risco, contribuindo para melhores cuidados durante a gravidez. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que visem apoiar a saúde materna e a pesquisa nessa área.
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