O MPRJ investiga a má gestão do patrimônio deixado por Eufrásia Teixeira Leite em Vassouras, onde colégios e um hospital estão abandonados e deteriorados. A Irmandade Santa Casa de Misericórdia enfrenta dificuldades financeiras e não cumpre decisões judiciais.
Eufrásia Teixeira Leite, herdeira de uma das maiores fortunas do ciclo do café, deixou um legado significativo para a cidade de Vassouras, incluindo colégios e um hospital destinados a beneficiar a comunidade, especialmente os mais pobres. No entanto, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga o estado crítico dos prédios históricos que compõem esse patrimônio, atualmente desativados e em condições precárias de conservação.
O inquérito civil instaurado pelo MPRJ busca apurar o abandono e a má gestão dos recursos deixados por Eufrásia. Historiadores estimam que sua fortuna, equivalente a quase duas toneladas de ouro, ultrapassa R$ 1 bilhão em valores atuais. A Irmandade Santa Casa de Misericórdia, responsável pela administração do patrimônio, enfrenta dificuldades financeiras e não cumpriu decisões judiciais relacionadas ao uso dos bens.
Os colégios e o hospital, que deveriam servir à população, estão em estado de deterioração avançada. O antigo colégio está vazio e tomado pelo mato, enquanto o hospital, considerado um dos mais modernos do país em sua época, apresenta focos de umidade e infiltrações. A situação é lamentada por moradores, como o vigilante Samuel Reis, que expressou sua tristeza ao ver o local onde nasceu em tal estado de abandono.
A promotora Renata Cossatis, responsável pelo inquérito, destacou a importância do legado de Eufrásia para a cidade e afirmou que o objetivo da investigação é proteger esse patrimônio histórico. Ela pretende provocar os entes públicos para que realizem o tombamento dos bens, garantindo sua preservação e uso adequado, conforme o desejo expresso no testamento da empresária.
O testamento de Eufrásia já previa a fiscalização do uso de seus recursos, solicitando que o juiz e o promotor da cidade acompanhassem a aplicação do patrimônio. A generosidade da empresária, que nunca se casou ou teve filhos, deve ser respeitada e valorizada, pois seu legado faz parte da história não apenas de Vassouras, mas do Brasil.
A Irmandade Santa Casa de Misericórdia, que administra os bens, alegou dificuldades financeiras e a falta de apoio da Prefeitura de Vassouras. A situação atual dos imóveis, que não cumprem mais a função social prevista, clama por uma mobilização da sociedade civil. A união da comunidade pode ser fundamental para revitalizar esses espaços e garantir que o legado de Eufrásia Teixeira Leite beneficie as futuras gerações.
Márcio França, ministro do Empreendedorismo e pré-candidato ao governo de São Paulo em 2026, criticou o governador Tarcísio de Freitas por não renovar convênio com a Casa Hope, que apoia crianças com câncer. França gravou um vídeo cobrando a situação e anunciou que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se comprometeu a garantir recursos para a instituição, ressaltando a importância do atendimento às crianças.
O Bate Papo do Terceiro Setor, evento que capacita organizações sociais, ocorreu no Rio de Janeiro com 500 participantes e terá nova edição em São Paulo no dia 03 de maio. O evento promoveu troca de conhecimentos e networking entre profissionais do setor.
Thamirys Nunes relata sua experiência como mãe de uma criança trans, enfrentando desafios e preconceitos, e fundou a ONG Minha Criança Trans para apoiar famílias e lutar por direitos. A história destaca a importância da aceitação e do amor incondicional.
O Governo do Distrito Federal entregou 30 escrituras a igrejas e entidades sociais, totalizando 500 regularizações desde 2019, beneficiando mais de 40 mil cidadãos. A governadora em exercício, Celina Leão, destacou a importância da segurança jurídica para a atuação dessas instituições.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou o Edital nº 9, convocando Organizações da Sociedade Civil (OSC) para o projeto Distrito Junino 2025, com inscrições até 23 de maio. O projeto visa promover até 15 etapas de apresentações de quadrilhas juninas, culminando em um evento final na Esplanada dos Ministérios, destacando a cultura local e nacional.
Duas vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatadas em Planura, MG, após denúncia. A operação resultou na prisão de três empregadores e destaca a exploração de pessoas LGBTQIAPN+. A ação, realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal, revelou abusos graves, incluindo a obrigatoriedade de tatuar as iniciais dos patrões. As vítimas, um homem homossexual e uma mulher transgênero do Uruguai, foram aliciadas por meio de redes sociais e mantidas em condições desumanas.