Estudo revela que poucos minutos de exercícios diários reduzem risco cardíaco em mulheres. Pesquisadores analisaram dados de mais de 22 mil pessoas e encontraram que apenas 3,4 minutos de atividade intensa diminuem em até 67% o risco de insuficiência cardíaca.
Um novo estudo publicado no British Journal of Sports Medicine revela que apenas alguns minutos de exercícios vigorosos diários podem reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas, especialmente entre mulheres. A pesquisa analisou dados de mais de 22 mil pessoas, com idades entre 40 e 79 anos, no Reino Unido, que utilizaram rastreadores de atividade entre 2013 e 2015. Os cientistas cruzaram esses dados com registros hospitalares e de óbitos para investigar a relação entre exercícios de alta intensidade e eventos cardiovasculares graves.
Os resultados mostraram que mulheres que realizavam ao menos 3,4 minutos de atividades vigorosas por dia reduziram em 45% o risco de eventos cardiovasculares sérios. Aqueles que praticaram entre 1,5 e 4 minutos diários tiveram uma redução de 51% no risco de ataque cardíaco e de 67% no risco de insuficiência cardíaca. Os homens também se beneficiaram, mas em menor escala, com uma redução de 11% e 16% nos riscos de problemas cardíacos graves, dependendo do tempo de exercício.
De acordo com Emmanuel Stamatakis, autor do estudo, essas "explosões" curtas de exercício são uma alternativa acessível e eficaz para mulheres que não têm tempo ou não gostam de treinos estruturados. Atividades simples, como subir escadas rapidamente, dançar ou caminhar em ritmo acelerado, são suficientes para ativar o sistema cardiovascular e fortalecer o coração.
A atividade física regular melhora a circulação, reduz fatores de risco como pressão alta e colesterol alto, e pode até prolongar a vida. A caminhada rápida é considerada um dos exercícios mais simples e eficazes para a saúde cardiovascular, além de melhorar o humor e o controle do estresse.
Durante a transição da menopausa, as mulheres enfrentam mudanças hormonais que aumentam o risco de doenças cardíacas. Por isso, adotar hábitos saudáveis, mesmo com pequenas ações diárias, é crucial para a prevenção. Especialistas recomendam uma alimentação equilibrada, sono de qualidade e controle do peso corporal, além de evitar cigarro e álcool em excesso.
Iniciativas que promovem a saúde cardiovascular são essenciais, especialmente para mulheres em fase de transição hormonal. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que incentivem a prática de atividades físicas e a conscientização sobre a saúde do coração. Cada pequena ação conta na luta contra as doenças cardíacas.
A inteligência artificial está revolucionando a medicina diagnóstica, permitindo a detecção precoce de doenças como glaucoma e Alzheimer, com diagnósticos mais rápidos e precisos. Essa tecnologia analisa grandes volumes de dados, identificando padrões que ajudam a prevenir e tratar enfermidades, incluindo doenças raras. Apesar dos desafios relacionados à privacidade e padronização, a tendência é de ampliação do uso da IA na saúde, promovendo acesso a diagnósticos de qualidade.
Um novo projeto de compartilhamento de dados de saúde entre hospitais e laboratórios, inspirado no open finance, promete otimizar atendimentos e reduzir custos em seis meses. A iniciativa, liderada pelo Inova HC, inclui instituições renomadas e visa integrar informações do SUS, facilitando o acesso e a prevenção de epidemias. Contudo, a privacidade dos dados deve ser rigorosamente protegida para evitar discriminações.
Um ensaio clínico revelou que a autocoleta de amostras vaginais aumentou a participação no rastreamento do câncer cervical entre populações vulneráveis, alcançando até 46,6% com apoio ao paciente. Essa abordagem pode reverter a queda nas taxas de rastreamento, crucial para a eliminação do câncer cervical nos EUA.
Em resposta ao aumento de casos de hepatite A, o Ministério da Saúde intensificará a vacinação em homens adultos, especialmente usuários da PrEP, visando conter surtos e prevenir complicações graves.
Novas abordagens para tratar a Doença de Parkinson estão surgindo no Brasil, incluindo cirurgia DBS e ultrassom focado, além do potencial da Cannabis medicinal e inovações futuras.
A importação de produtos à base de cannabis para fins medicinais no Brasil, regulamentada pela Anvisa, já beneficia mais de 300 mil pacientes e movimentou R$ 400 milhões em 2024, com crescimento de 22%.