Estudo internacional revela que corações de pessoas com obesidade, diabetes e hipertensão podem funcionar até 45 anos mais velhos que a idade cronológica, destacando a urgência de intervenções precoces.

Um estudo internacional revelou que o coração de pessoas com obesidade, diabetes e hipertensão pode funcionar até 45 anos mais velho do que a idade cronológica. A pesquisa, conduzida por cientistas do Reino Unido, Singapura e Espanha, analisou exames de ressonância magnética cardíaca de 563 participantes, destacando a necessidade de intervenções precoces na saúde cardiovascular.
O líder do estudo, Pankaj Garg, da Escola Médica de Norwich, Universidade de East Anglia, enfatizou que essa descoberta pode mudar a forma como as doenças cardíacas são diagnosticadas e tratadas. Ele afirmou que identificar o envelhecimento acelerado do coração permite intervenções que preservam a saúde cardiovascular por mais tempo.
A pesquisa comparou 191 pessoas saudáveis com 366 que apresentavam fatores de risco. Os resultados mostraram que, enquanto os corações saudáveis tinham idade cardíaca compatível com a idade real, aqueles com fatores de risco apresentavam corações funcionando, em média, cinco anos além da idade cronológica. Para obesidade leve, a diferença foi de quatro anos; moderada, cinco anos; e em casos graves, chegou a 45 anos.
Além disso, diabéticos na faixa dos 40 anos mostraram corações com funcionamento equivalente ao de pessoas com mais de 50 anos. A hipertensão e a fibrilação atrial também contribuíram para o envelhecimento acelerado do coração em diferentes idades, reforçando a importância de monitorar a saúde cardíaca.
Essa nova abordagem para avaliar a saúde do coração pode servir como um alerta para que pacientes adotem hábitos mais saudáveis e busquem tratamentos adequados, prevenindo doenças graves. Garg destacou que conhecer a verdadeira idade do coração oferece uma oportunidade real de mudança e prevenção.
Em um contexto onde a saúde cardiovascular é crucial, iniciativas que promovam a conscientização e o cuidado com a saúde do coração devem ser apoiadas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam esses desafios, incentivando ações que visem a melhoria da saúde pública.

A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe), primeiro medicamento específico para Alzheimer, mas seu alto custo e limitações de uso geram preocupações. O Kisunla, desenvolvido pela Eli Lilly, é o primeiro fármaco direcionado ao Alzheimer, prometendo benefícios em estágios iniciais da doença. Apesar do entusiasmo entre especialistas, o medicamento apresenta limitações, como eficácia reduzida em quadros moderados e graves, além de potenciais efeitos adversos. A necessidade de exames caros para triagem e o custo elevado do tratamento, que chega a quase 32 mil dólares anuais nos Estados Unidos, levantam questões sobre a acessibilidade no Brasil. A experiência com a memantina, aprovada em 2011, sugere que a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser demorada. Especialistas ressaltam a importância do diagnóstico precoce e da prevenção, destacando que até sessenta por cento dos casos de demência podem ser evitados.

Luiza Tomaz, supervisora de pós-produção audiovisual, enfrentou um diagnóstico de câncer de pulmão aos 26 anos, resultando em uma lobectomia total. Ela reflete sobre a solidão e o luto pela perda do pulmão e sua experiência como ex-tabagista.

A revitalização da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Riacho Fundo II inicia em 14 de novembro, com serviços transferidos para a UBS 5, assegurando atendimento contínuo a mais de 15 mil usuários.

Pesquisadores do Hospital Geral de Toronto e da Universidade da Pensilvânia desenvolveram a terapia zimislecel, que pode eliminar a necessidade de insulina em pacientes com diabetes tipo 1 grave. Após um ano, 83% dos participantes não precisaram mais de insulina, com melhorias significativas no controle glicêmico. A terapia ainda enfrenta desafios, como o uso de imunossupressores, mas avança para a fase 3 de testes clínicos, com potencial para revolucionar o tratamento da doença.

Até agosto, 101 hospitais aderiram ao programa "Agora Tem Especialistas", que oferece atendimento a pacientes do SUS na rede privada em troca de abatimento de dívidas. A adesão representa apenas 3% das instituições devidas à União.

São Paulo confirmou um caso de sarampo em 2025, totalizando cinco no Brasil. O paciente, um homem de 31 anos, já está recuperado e não apresentou sintomas graves. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) destaca a importância da vacinação, que atingiu cobertura de 98,7% em 2024. Casos esporádicos também foram registrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, todos classificados como importados. Apesar do aumento global de infecções, o Brasil mantém o certificado de país livre do sarampo, mas alerta para a vigilância contínua.