Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) implementou testes moleculares para detecção de HPV, visando melhorar o rastreamento do câncer de colo de útero. Um estudo no Amazonas revelou que o DNA de HPV circulante pode indicar recidiva da doença.

Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a implementar testes moleculares para a detecção de tipos oncogênicos do papilomavírus humano (HPV) como método de rastreamento do câncer de colo de útero. Essa iniciativa é especialmente relevante no Brasil, onde a incidência da doença é alta, principalmente na Região Norte. Um estudo recente revelou que o DNA de HPV circulante em tumores livres de células pode ser um biomarcador eficaz para identificar recidivas da doença após o tratamento.
O estudo, publicado em março no periódico Viruses, foi realizado na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). Os pesquisadores utilizaram a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real para detectar o DNA de HPV dos tipos 16 e 18 em amostras de sangue de pacientes com câncer de colo de útero. Os resultados mostraram que 54% das amostras analisadas apresentaram DNA de HPV tipo 16 antes do tratamento.
Durante o acompanhamento de quatro a trinta e três meses, 30,8% dos pacientes apresentaram persistência ou recidiva da doença, e o DNA de HPV foi detectado em 75% desses casos. O biólogo José Eduardo Levi, um dos autores do estudo, destacou que a presença do DNA de HPV no plasma indica a presença de células tumorais no organismo, um dado já estabelecido para outros tipos de câncer relacionados ao HPV.
A metodologia do estudo ainda está em avaliação, e não há um protocolo definido para os testes. Levi sugere que a análise do DNA de HPV seja realizada um a dois meses após o término do tratamento, pois a presença do DNA pode indicar recidiva ou doença residual. Ele enfatiza que o teste é simples e acessível, podendo ser realizado com uma amostra de sangue.
A especialista em ginecologia Neila Maria De Góis Speck comentou que a pesquisa sobre o DNA coletado no colo uterino após o tratamento é uma estratégia conhecida como "teste de cura". Essa abordagem já é utilizada em países onde o teste de HPV é um método de rastreamento. Neila ressaltou que o teste de DNA de HPV é mais sensível do que o exame citopatológico tradicional, aumentando as chances de diagnóstico precoce.
Além de melhorar o diagnóstico, o teste de DNA de HPV pode antecipar o diagnóstico em até dez anos em relação ao rastreamento por citologia. Essa inovação é crucial para a saúde pública, especialmente em regiões com alta incidência de câncer de colo de útero. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o acesso a essas tecnologias e garantam um futuro mais saudável para todos.

Tatiane Peres, mãe de criação de Leonardo, enfrenta endometriose profunda crônica, com risco de hemotórax e pneumotórax, necessitando de cirurgia urgente. A situação se agrava, e a família busca apoio.
O ex-jogador Geovani Silva, ídolo do Vasco e da Desportiva Ferroviária, enfrenta grave estado de saúde após parada cardiorrespiratória e múltiplas paradas cardíacas. Ele foi internado na UTI e já possui histórico de problemas cardíacos e câncer.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que próteses expansoras metálicas reduzem em média 5,3% a eficácia da radioterapia pós-mastectomia, exigindo ajustes nos planos de tratamento. Essa subdosagem pode impactar significativamente pacientes com alto risco de recidiva.

Jovens de 15 a 19 anos têm até sábado (14) para se vacinar contra o HPV no DF. Após essa data, a vacina será restrita a crianças de 9 a 14 anos, destacando a urgência da imunização.

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, oferecendo testagem e vacinação. Ações visam grupos vulneráveis e destacam a gravidade das hepatites A e B, além da necessidade de rastreio durante a gestação.
Em 2024, 30% dos partos na SES-DF foram de mães de outros estados, com Goiás em destaque. O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, enfatiza a necessidade de planejamento para atender a demanda crescente.