Exposição "O Feminino no Café: 1870-1930" no Palácio dos Bandeirantes destaca a contribuição das mulheres na produção cafeeira em São Paulo, resgatando sua importância histórica.
Uma nova exposição, intitulada "O Feminino no Café: 1870-1930", foi inaugurada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, no dia 8 de abril. A mostra, que ficará em exibição até 17 de abril, tem como objetivo destacar a contribuição das mulheres na produção cafeeira, um dos pilares da economia paulista. A exposição foi desenvolvida pelo Museu do Café, em Santos, e busca resgatar a importância histórica das mulheres, frequentemente relegadas a papéis secundários na narrativa do café.
Com uma ambientação que inclui painéis vermelhos, roupas de época e fotografias em preto e branco, a exposição apresenta a história de fazendeiras, colonas e patronesses. Segundo o texto de abertura, a presença feminina foi muitas vezes invisibilizada na historiografia, com as mulheres sendo vistas apenas como coadjuvantes na história dominada pelos "barões do café". Pesquisas recentes, no entanto, têm revelado o papel crucial que essas mulheres desempenharam na cadeia produtiva do grão.
As mulheres não apenas participaram da colheita, onde eram consideradas mais cuidadosas, mas também eram responsáveis pela roça de subsistência e pela criação de animais. Além disso, dedicavam-se aos afazeres domésticos e à educação dos filhos. O trabalho feminino, muitas vezes oculto dentro da unidade familiar, foi essencial para a sobrevivência e o sucesso das famílias cafeeiras.
A curadora do acervo do Palácio dos Bandeirantes, Rachel Vallego, destacou a relevância do café na construção do Estado de São Paulo e a importância de trazer à luz a participação feminina na economia e na sociedade. A exposição é uma oportunidade para conectar o passado com o presente, permitindo que o público reconheça as contribuições das mulheres na história do café.
O evento é um convite à reflexão sobre a história e a cultura do café em São Paulo, além de ser uma plataforma para discutir a importância da inclusão das mulheres na narrativa histórica. A exposição é uma oportunidade para que o público conheça e valorize as histórias de mulheres que, com seu trabalho e dedicação, ajudaram a moldar a economia do estado.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas e ampliadas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que projetos culturais e sociais que promovem a valorização da história e das contribuições femininas continuem a prosperar. O apoio a essas causas pode transformar a forma como a história é contada e reconhecida.
A Beija-Flor de Nilópolis homenageará o Bembé do Mercado no carnaval de 2026, destacando a resistência do povo preto. A celebração, que é Patrimônio Imaterial da Bahia e do Brasil, busca reconhecimento da Unesco e será tema do desfile da escola, que já iniciou imersão cultural em Santo Amaro. O presidente da Beija-Flor, Almir Reis, e o carnavalesco João Vitor Araújo ressaltam a importância da tradição e sua conexão com a ancestralidade. A edição de 2025 do Bembé ocorrerá em maio, marcando 136 anos de história.
Resultado final do Edital Pnab 2025 foi divulgado, com proponentes classificados e suplentes. Documentação deve ser apresentada entre 9 e 15 de abril. Suplentes poderão ser convocados.
Dolores Club, no Centro do Rio, celebra a música e a diversidade cultural com shows de artistas como Jesuton e Jônatas Belgrande, homenageando mulheres na música.
Tamara Klink, a primeira mulher a invernar sozinha no Ártico, leu até setenta livros durante sua jornada, incluindo "Grande Sertão: Veredas", e prepara novo livro com seus diários.
Encontro em Macapá discute a Lei Rouanet com produtores e empresários da região Norte, promovendo diálogo e fomento cultural. Participam ministros e lideranças locais para impulsionar projetos.
Netflix patrocina reforma de R$ 5 milhões na Cinemateca Brasileira. A parceria visa revitalizar a sala Oscarito e atrair mais investimentos para a preservação do cinema nacional.