A 22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá ocorrerá de 14 a 20 de julho, com recorde de 458 inscrições e o tema "Decolonizando a Amazônia", homenageando Silvino Santos. O festival, que começou em 1993 como um ato de resistência cultural, destaca-se por sua relevância na promoção do audiovisual nacional. Os filmes competirão pelo Troféu Coxiponé, que homenageia a etnia Bororo.
A 22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO ocorrerá de 14 a 20 de julho na capital de Mato Grosso. Este ano, o festival registrou um recorde de 458 inscrições de filmes, que foram submetidos em apenas nove dias, abrangendo todos os 25 estados e o Distrito Federal. Com o tema “Decolonizando a Amazônia”, o evento prestará homenagem ao cineasta Silvino Santos, conhecido por suas contribuições ao documentário amazônico no século XX.
Silvino Santos, nascido em Portugal em mil oitocentos e oitenta e seis, se destacou como um dos mais importantes documentaristas da Amazônia. Sua obra mais notável, o documentário "Amazonas, o Maior Rio do Mundo" (1931), foi recentemente encontrado na República Tcheca, após quase um século perdido. O festival também premiará os melhores filmes nas categorias de Longa e Curta Metragem Nacional com o Troféu Coxiponé, que homenageia a etnia Bororo.
Os longas-metragens selecionados para a mostra competitiva incluem "Mawé", de Jimmy Christian (AM), "Pedra Vermelha", de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt (SC), "Kopenawa: sonhar a terra-floresta", de Marco Altberg e Tainá de Luccas (RJ), "O Silêncio Das Ostras", de Marcos Almeida Pimentel (MG), "Concerto de Quintal", de Juraci Júnior, e "Serra das Almas", de Lírio Ferreira (PE). Esses filmes concorrem ao Troféu e a um prêmio em dinheiro.
Desde sua criação em mil novecentos e noventa e três, o Festival de Cinema de Cuiabá, que começou como a Mostra de Cinema e Vídeo de Cuiabá, se firmou como um importante espaço de resistência cultural. O evento surgiu em um contexto onde as opções de exibição eram limitadas a um único cinema comercial, proporcionando uma plataforma para novos talentos e obras significativas.
O festival já foi palco de consagrações de grandes nomes do cinema brasileiro, como Dira Paes, que recebeu seu primeiro prêmio de Melhor Atriz por "Corisco & Dadá" em mil novecentos e noventa e seis, e Fernando Meirelles, premiado por "Domésticas" em dois mil e um, antes de alcançar reconhecimento internacional com "Cidade de Deus" em dois mil e dois.
Eventos culturais como o CINEMATO são essenciais para a promoção da diversidade e da produção audiovisual no Brasil. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que valorizem a cultura e a arte, contribuindo para a continuidade de festivais que celebram a criatividade e a resistência cultural.
Museu de Arte de Brasília celebra 65 anos da cidade com atividades gratuitas. O evento, de 19 a 21 de novembro, inclui contação de histórias, oficinas de arte e uma caminhada cultural, promovendo experiências inclusivas e artísticas para todas as idades.
A Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico do Rio, lançará programação musical mensal com o grupo Discurso Harmônico, a partir do dia 29, sempre aos sábados.
O musical "Luiz Melodia... De Arrepiar" revisitará os clássicos do cantor, como "Magrelinha" e "Pérola Negra", com estreia prevista para 2026 em São Paulo, após captação de R$ 7,2 milhões.
O Circo Vitória inicia oficinas gratuitas de arte circense em São Sebastião, com aulas para todas as idades, a partir de 23 de julho. O projeto, apoiado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, visa promover a inclusão cultural.
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Santa Teresa se prepara para um maio vibrante com a Feira de Cerâmica de Petrópolis e o Festival Vegannezando, promovendo arte e sustentabilidade no Parque Glória Maria. Espera-se atrair milhares de visitantes.