Os repasses de direitos autorais no cinema brasileiro alcançaram R$ 42,1 milhões em 2024, um aumento de 86% em relação ao ano anterior, beneficiando 49,6 mil artistas. O Ecad destaca que este é o segundo maior valor desde 2015, refletindo a valorização das trilhas sonoras no setor.

Os repasses de direitos autorais no cinema brasileiro tiveram um crescimento significativo de 86% em 2024, em comparação ao ano anterior. No total, foram distribuídos R$ 42,1 milhões a artistas e compositores cujas músicas foram utilizadas em obras cinematográficas, beneficiando aproximadamente 49,6 mil profissionais. Este montante representa o segundo maior valor desde o início da série histórica em 2015, ficando atrás apenas de 2018, quando os repasses superaram R$ 47 milhões.
Entre 2015 e 2024, o total acumulado de repasses para os criadores de trilhas sonoras no Brasil alcançou cerca de R$ 260 milhões. O levantamento foi realizado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que é responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores. Os dados foram divulgados em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, celebrado em 19 de junho.
O aumento nos repasses reflete a valorização do trabalho dos artistas e compositores no setor cinematográfico. A distribuição de valores mais altos pode ser um indicativo de um mercado em recuperação e crescimento, especialmente após os desafios enfrentados durante a pandemia. Essa tendência positiva é um sinal de que a indústria está se reerguendo e reconhecendo a importância das trilhas sonoras nas produções audiovisuais.
O Ecad tem desempenhado um papel crucial na arrecadação e distribuição dos direitos autorais, garantindo que os criadores recebam compensação justa pelo uso de suas obras. A transparência e a eficiência desse processo são fundamentais para o fortalecimento do setor cultural no Brasil, permitindo que mais artistas possam se dedicar integralmente à sua arte.
Além disso, o crescimento nos repasses pode incentivar novos talentos a se aventurarem na composição de trilhas sonoras, contribuindo para a diversidade e a riqueza cultural do cinema brasileiro. Com mais recursos disponíveis, há uma oportunidade para que projetos inovadores e criativos ganhem vida, ampliando o alcance e a qualidade das produções nacionais.
Neste cenário, a união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar iniciativas culturais e sociais. Projetos que visam promover a arte e a cultura devem ser estimulados, pois podem impactar positivamente a vida de muitos artistas e fortalecer a cena cultural do país.

O livro "Teatro Rolla Pedra — Arte e utopia sob nuvens de chumbo", de Paulo Kauim, resgata a memória do Teatro Rolla Pedra, símbolo de resistência cultural em Taguatinga durante a ditadura militar. O lançamento ocorre hoje, às 19h30, na Galeria Olho de Águia, promovendo um debate sobre arte e política.

Em 13 de novembro, a Caixa Cultural lança o projeto “Labirinto Zona Norte”, homenageando Lima Barreto e promovendo a literatura das periferias com uma programação rica e diversificada. O evento, que se estende por sete terças-feiras, inclui palestras e performances, destacando a importância cultural da Zona Norte do Rio.

O Museu do Ipiranga celebra seus 130 anos com uma minissérie documental e um festival ao ar livre no Dia da Independência, além de um podcast em outubro. A programação destaca a história e a acessibilidade.

Leandro de Souza, bailarino e coreógrafo, apresenta "Eles Fazem Dança Contemporânea" na Mostra Paralela do Festival de Avignon, abordando racismo e a representação do corpo negro na dança. A obra, que questiona a percepção do corpo negro, destaca a intersecção entre dança e artes plásticas, promovendo uma reflexão profunda sobre identidade e expressão.

O grupo Bagagem Cia de Bonecos apresenta "Brasília – Uma História" em Planaltina, com entrada gratuita, destacando a construção da capital por meio da personagem Dona Passinha. O espetáculo, que ocorre nos dias 23 e 24 de agosto, visa entreter e educar o público infantil sobre a história de Brasília, utilizando humor e referências culturais.

Neste domingo, 18 de maio de 2025, o grupo Fanfarrosas estreia o espetáculo “Mamulengo Fanfarrosas: O Povo em Forma de Boneco!”, celebrando a cultura popular brasileira com humor e música. O evento, que promete divertir todas as idades, destaca a arte do mamulengo, reconhecida como patrimônio imaterial do Brasil, e traz personagens do cotidiano à vida por meio de bonecos. As apresentações ocorrerão em diversos locais de São Paulo, com entrada gratuita e participação especial de artistas renomados.