Em 13 de novembro, a Caixa Cultural lança o projeto “Labirinto Zona Norte”, homenageando Lima Barreto e promovendo a literatura das periferias com uma programação rica e diversificada. O evento, que se estende por sete terças-feiras, inclui palestras e performances, destacando a importância cultural da Zona Norte do Rio.
Em 13 de novembro, a Caixa Cultural dará início ao projeto “Labirinto Zona Norte”, que homenageia o renomado autor Lima Barreto, nascido em 1881 e falecido em 1922. O evento celebra a literatura das periferias e a rica cultura da Zona Norte do Rio de Janeiro, onde Barreto viveu. A programação se estenderá por sete terças-feiras, oferecendo uma variedade de atividades que incluem literatura, teatro, performances, saraus, cursos e ativações no espaço público.
Marcelo Moutinho, um dos curadores do evento, destaca que o subúrbio carioca é frequentemente retratado de maneira limitada, focando apenas na pobreza ou no pitoresco. Ele enfatiza que essa região é responsável por uma parte fundamental da cultura brasileira. Moutinho, que cresceu em Madureira, acredita que é essencial valorizar as narrativas que emergem desses espaços.
A programação do “Labirinto Zona Norte” contará com palestras de importantes nomes da literatura contemporânea, como Itamar Vieira Jr., Lilia Schwarcz e Beatriz Resende. Além disso, autores da Zona Norte, incluindo da comunidade da Maré, também estarão presentes, contribuindo para um diálogo enriquecedor sobre a literatura e a cultura local.
Lima Barreto, conhecido por suas críticas sociais e por flertar com ideais anarquistas e socialistas, deixou um legado significativo. Uma de suas frases impactantes, “O Brasil não tem povo, tem público”, ressoa fortemente, refletindo a desconexão entre a elite e as classes populares. Essa perspectiva será central nas discussões promovidas durante o evento.
O projeto busca não apenas homenagear Lima Barreto, mas também dar voz a autores e artistas que representam a diversidade e a complexidade das periferias. A iniciativa é uma oportunidade para que a sociedade civil se una em torno da valorização da cultura local e do fortalecimento das identidades que emergem desses contextos.
Iniciativas como o “Labirinto Zona Norte” são essenciais para promover a cultura e a literatura das periferias. A união da comunidade pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que buscam dar visibilidade a essas vozes e histórias. A participação ativa da sociedade é fundamental para garantir que essas narrativas continuem a ser contadas e valorizadas.
Sindicato Rural de Imperatriz busca captar R$ 900.900 via Lei Rouanet para a Exposição Agropecuária, após polêmica com João Gomes em 2022. A iniciativa visa fortalecer a cultura local.
A exposição "Racionais MC’s: O Quinto Elemento" no Museu das Favelas, em São Paulo, foi prorrogada até 31 de agosto de 2025, atraindo mais de 80 mil visitantes e destacando a cultura hip hop. O minidocumentário lançado oferece uma nova perspectiva sobre a trajetória do grupo, reforçando a importância de dar voz às narrativas periféricas.
- A exposição "Nus" revelará desenhos inéditos de Carlos Scliar, focando em nus. - O evento "Scliarizando" ocorrerá de 20 a 22 de fevereiro, em Cabo Frio. - Atividades do evento incluem música, oficinas e mesas de conversa sobre diversidade. - Scliar, ativo no século XX, foi um defensor de causas sociais e culturais. - A mostra visa dar visibilidade ao movimento LGBTQIAPN+ e suas questões.
No Festival LED, Chimamanda Ngozi Adichie e Conceição Evaristo destacaram a importância da diversidade na literatura e a força transformadora das histórias, promovendo uma troca simbólica de obras. A interação entre as autoras reforçou o compromisso de reescrever narrativas, valorizando a experiência negra e a educação como caminhos para empoderar jovens.
- O desabamento da Igreja de São Francisco em Salvador resultou em uma tragédia. - Giulia Panchoni Righetto foi a vítima fatal, gerando luto e indignação. - A situação impulsionou um debate sobre a preservação do patrimônio cultural no Brasil. - A fiscalização será intensificada, com ações emergenciais em todo o país. - O Iphan não é o único responsável; a conservação depende de proprietários e sociedade.
Botequins do Rio de Janeiro se transformam em centros culturais, promovendo eventos como aulas de Luiz Antonio Simas e lançamentos de livros de Alberto Mussa, fortalecendo a conexão entre arte e espaço público.