Tamara Klink, a primeira mulher a invernar sozinha no Ártico, leu até setenta livros durante sua jornada, incluindo "Grande Sertão: Veredas", e prepara novo livro com seus diários.
Recentemente, a velejadora brasileira Tamara Klink se destacou ao se tornar a primeira mulher a invernar sozinha no Ártico. Durante sua estadia de oito meses na Groenlândia, ela enfrentou temperaturas extremas, que chegaram a 40 graus negativos, e aproveitou o tempo para ler entre sessenta e setenta livros, incluindo a obra clássica "Grande Sertão: Veredas". A experiência de solidão e a companhia dos livros foram fundamentais para sua jornada.
Em 2024, Tamara cruzou o Círculo Polar Ártico, partindo da França em direção à Groenlândia. A leitura se tornou uma atividade essencial durante esse período, e ela revelou que, em momentos de calor, conseguia ler no celular, utilizando o nariz para virar as páginas, já que as luvas dificultavam essa tarefa. A conexão com os personagens dos livros a fez sentir que não estava completamente sozinha, criando uma presença imaginária que a acompanhava.
Entre as obras que a velejadora leu, destacam-se "Assim Falou Zaratustra", de Friedrich Nietzsche, e "Knulp: Três histórias da vida de um andarilho", de Hermann Hesse, que ela revisita anualmente. Tamara também mencionou "Escute as feras", de Nastassja Martin, que a impactou profundamente, especialmente por abordar a solidão e os desafios enfrentados em ambientes extremos.
A biblioteca da família Klink, repleta de livros sobre viagens e navegação, foi uma fonte de inspiração para Tamara. O pai dela, Amyr Klink, também um renomado velejador e escritor, influenciou sua paixão pela leitura e pela exploração. Obras como "Paratii: entre dois pólos" e "Le Grand Hiver", de Sally Poncet, foram fundamentais para moldar suas experiências e decisões de navegação.
Desde a infância, Tamara e suas irmãs foram incentivadas a registrar suas viagens em diários, o que resultou na publicação de "Férias na Antártica", um livro infantil adotado por escolas. Agora, os diários da última viagem ao Ártico estão sendo preparados para um novo livro, embora Tamara reconheça que o processo de transformar memórias em palavras é desafiador e emocionalmente complexo.
A jornada de Tamara Klink não apenas destaca a força e a determinação das mulheres em esportes de aventura, mas também ressalta a importância da literatura em momentos de solidão. Projetos que incentivam a exploração e a leitura podem ser fundamentais para inspirar novas gerações a se aventurarem e a se conectarem com a natureza e a cultura. A união em torno de iniciativas que promovam a literatura e a aventura pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos.
Resultado final do Edital Pnab 2025 foi divulgado, com proponentes classificados e suplentes. Documentação deve ser apresentada entre 9 e 15 de abril. Suplentes poderão ser convocados.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferece cursos gratuitos de iniciação e montagem teatral, com inscrições abertas até 18 de abril. As aulas ocorrem de abril a agosto, sem necessidade de experiência prévia.
O Memorial dos Povos Indígenas apresenta a exposição "Território da Diversidade", com entrada gratuita até o fim do ano, destacando a cultura e desafios de diversos povos indígenas. A mostra, em parceria com a Aldeia Multiétnica, reúne objetos e relatos dos Krahô, Mebengokre, Fulni-ô, entre outros, promovendo reflexão sobre a história e a luta por direitos dos indígenas no Brasil.
O projeto Cinema Inflável traz sessões gratuitas de filmes ao ar livre ao Distrito Federal, com exibições em Ceilândia e Vila Telebrasília de 7 a 18 de maio. A iniciativa, promovida pela produtora D+3 e apoiada pelo Governo do Distrito Federal, inclui atividades culturais e distribuição de pipoca, atraindo até 800 pessoas por sessão.
Sindicato Rural de Imperatriz busca captar R$ 900.900 via Lei Rouanet para a Exposição Agropecuária, após polêmica com João Gomes em 2022. A iniciativa visa fortalecer a cultura local.
Professor de artes do DF, Jean Fernando, expõe no Louvre em outubro. Ele destaca a importância da arte na educação e como ferramenta de transformação.