Em 2025, famílias brasileiras priorizam educação integral, infraestrutura escolar, valorização dos professores e investimento em alfabetização, conforme pesquisa do Itaú Social. A evasão escolar é uma preocupação crescente.
Uma pesquisa realizada pelo Itaú Social revela que, em 2025, as famílias brasileiras priorizam a educação integral, a infraestrutura escolar, a valorização dos professores e o investimento em alfabetização. O estudo, intitulado “Opinião das famílias: percepções e contribuições para a educação municipal”, ouviu quatro mil e seiscentos pais ou responsáveis por estudantes de escolas públicas municipais em todo o Brasil. A pesquisa destaca a preocupação com a evasão escolar, que afeta a continuidade dos estudos das crianças.
Entre os entrevistados, 48% consideram a ampliação da carga horária dos estudantes como uma das principais prioridades. Atualmente, o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que 40% dos alunos do ensino fundamental e médio estejam matriculados em educação integral até 2034. Contudo, até 2022, apenas 18% dos estudantes estavam nesse modelo, que visa não só o aprendizado acadêmico, mas também o desenvolvimento emocional e social.
A infraestrutura escolar é outra preocupação significativa, com 40% dos cuidadores destacando a necessidade de melhorias. A pesquisa aponta que muitos estabelecimentos carecem de espaços adequados, como laboratórios e áreas verdes, essenciais para um aprendizado mais completo. Dados do censo escolar de 2023 indicam que apenas 12,6% das escolas possuem laboratório de ciências, e apenas 30% têm equipamentos para suportar o calor, como ventiladores ou ar-condicionado.
A valorização dos professores também é uma demanda expressa por 36% dos entrevistados, que acreditam que melhores condições de trabalho são fundamentais. Apesar da criação do Piso Nacional de Educação em 2005, que destina parte dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para a remuneração docente, os salários dos professores no Brasil permanecem abaixo da média de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O investimento na alfabetização é uma prioridade para 36% dos pais, uma vez que apenas 49% dos alunos estão alfabetizados ao final do segundo ano do ensino fundamental. Para enfrentar essa questão, o governo federal lançou o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que visa alfabetizar crianças na idade certa e recuperar aprendizagens perdidas durante a pandemia.
A pesquisa também revela uma preocupação crescente com a evasão escolar, com 51% dos entrevistados afirmando que notam um aumento no abandono escolar nas primeiras etapas de ensino. As dificuldades de aprendizagem e a necessidade de trabalhar para ajudar a família são fatores que contribuem para essa situação. Em resposta, iniciativas como o programa “Pé de meia” foram criadas para incentivar a frequência escolar. Nessa conjuntura, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar projetos que visem melhorar a educação e garantir que todas as crianças tenham acesso a um ensino de qualidade.
O 3º Encontro Internacional de Educação Midiática, realizado em Brasília, destacou a urgência de políticas públicas para proteger crianças e idosos da desinformação e crimes virtuais. Autoridades como a senadora Teresa Leitão e a secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Pilar Lacerda, enfatizaram a importância da educação midiática como ferramenta de segurança. O evento também premiou criadores de conteúdo educacional no Prêmio YouTube Educação Digital, reconhecendo iniciativas que promovem a educação acessível e de qualidade.
O edital “Futuros Cientistas – Prof. Sérgio Muniz Oliva Filho” da FAPESP encerra hoje sua primeira rodada de propostas, oferecendo até 400 bolsas de iniciação científica para estudantes de ações afirmativas. Os resultados serão divulgados em setembro.
A Câmara dos Deputados aprovou a criação da Carteira Nacional de Docente (CNDB), reconhecendo a identidade profissional de professores e garantindo benefícios em todo o Brasil. A proposta, que segue para sanção presidencial, visa facilitar o acesso a recursos e descontos, reforçando a importância da categoria. A relatora, deputada Ana Pimentel (PT-MG), destacou a necessidade de um documento nacional para docentes, semelhante ao que já existe para médicos e advogados. A iniciativa gerou debates, com apoio e críticas sobre a criação de carteirinhas para diversas profissões.
Neste domingo, 10 de dezembro, celebra-se o Dia Mundial da Superdotação, destacando a condição de Altas Habilidades/Superdotação. Dados recentes revelam que apenas uma fração dos superdotados é identificada no Brasil, evidenciando a necessidade de avaliação multidisciplinar e educação inclusiva.
O governo federal lançou um novo marco regulatório para o ensino a distância (EAD), criando a modalidade semipresencial e estabelecendo novas exigências para cursos e polos EAD. As mudanças visam aumentar a qualidade do ensino superior, após um crescimento de 700% nas graduações EAD desde 2017.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou novos cursos gratuitos e online em áreas como Tecnologia, Educação e Saúde, com metodologia dinâmica e sem certificados. As inscrições estão abertas ao público.