A FAPESP lançou a chamada "Futuros Cientistas – Prof. Sérgio Muniz Oliva Filho", oferecendo até 400 Bolsas de Iniciação Científica para alunos de ações afirmativas, visando reduzir a evasão no ensino superior. A iniciativa homenageia o professor Sérgio Muniz Oliva Filho e busca ampliar a permanência estudantil em áreas de exatas. As propostas podem ser submetidas até julho e agosto de 2025, com resultados divulgados em setembro e dezembro do mesmo ano.

A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) anunciou, em 14 de maio, a abertura da chamada “Futuros Cientistas – Prof. Sérgio Muniz Oliva Filho”. Esta iniciativa visa incentivar a pesquisa entre estudantes que ingressaram no ensino superior por meio de ações afirmativas, olimpíadas do conhecimento ou que tenham completado o ensino médio em escolas públicas. O edital disponibiliza até 400 Bolsas de Iniciação Científica semestrais, com o objetivo de aumentar a permanência dos alunos e reduzir a evasão no ensino superior.
A homenagem ao professor Sérgio Muniz Oliva Filho, da Universidade de São Paulo (USP), reflete sua contribuição significativa à matemática aplicada e à formação de novos cientistas. Ele faleceu em 12 de março e era conhecido por seu trabalho em estratégias que ajudavam a manter os estudantes nos cursos de graduação em áreas de exatas. Marcio de Castro, diretor científico da FAPESP, destacou que a proposta de Oliva foi fundamental para a criação deste projeto inclusivo.
O programa oferecerá 400 bolsas por semestre, com o intuito de integrar jovens ao método científico e às pesquisas de alto nível. As propostas poderão ser submetidas em duas rodadas em 2025: a primeira até 14 de julho e a segunda até 28 de agosto. Pesquisadores já apoiados pela FAPESP nas modalidades de Auxílio à Pesquisa poderão incluir as Bolsas de Iniciação Científica em seus projetos.
Cada proposta poderá solicitar até duas bolsas, além da possibilidade de incluir uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE). As submissões devem ser realizadas exclusivamente pelo Sistema de Apoio à Gestão (SAGe) da FAPESP. Os resultados das chamadas serão divulgados em setembro e dezembro de 2025.
Essa iniciativa é uma oportunidade valiosa para estudantes que enfrentam desafios financeiros e sociais, permitindo que eles se envolvam em atividades de pesquisa e desenvolvimento acadêmico. A inclusão de alunos de escolas públicas e medalhistas de olimpíadas do conhecimento é um passo importante para diversificar o ambiente acadêmico e científico.
Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união em torno da educação e da pesquisa pode transformar a vida de muitos jovens. A mobilização em torno de iniciativas que promovem a inclusão e a permanência no ensino superior é essencial para garantir um futuro mais igualitário e promissor.

O Ministério do Turismo e a UFMA oferecem curso online gratuito de Gestor de Turismo. Inscrições abertas até 30 de setembro de 2025. O curso, com 50 horas de duração, é totalmente online e visa qualificar profissionais do setor turístico. Com quatro módulos, aborda planejamento, legislação, gestão de projetos e habilidades sociocomportamentais. Os participantes recebem certificado ao atingir nota mínima de setenta pontos. É voltado a profissionais e estudantes interessados em desenvolver suas competências na área.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou a abertura das inscrições para o Programa Universidade Para Todos (Prouni) no segundo semestre de 2025, com mais de 211 mil bolsas disponíveis. Os interessados devem ter realizado o Enem 2023 ou 2024 e atender a critérios de renda.

O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP oferece um curso gratuito de astronomia para meninas de 14 a 17 anos, com inscrições até 8 de junho. O projeto Astrominas visa aumentar a participação feminina nas ciências.

Censo Escolar 2024 revela queda de 300 mil matrículas na Educação Básica, mas aumento de 113 mil no Ensino Médio. MEC destaca desafios e avanços em tempo integral e creches.

A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.

O Ministério da Educação (MEC) impôs novas regras para o ensino a distância (EAD), exigindo mais infraestrutura e aulas ao vivo, o que pode elevar mensalidades e fechar polos, especialmente em cidades pequenas.