O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu novas regras para a educação à distância no Brasil, restringindo cursos 100% online e exigindo carga horária presencial mínima. A medida visa garantir a qualidade do ensino superior.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou um decreto nesta segunda-feira que estabelece novas diretrizes para a educação à distância (EaD) no Brasil. As mudanças visam melhorar a qualidade dos cursos de graduação, proibindo a oferta de cursos 100% EaD e exigindo uma carga horária mínima presencial. O decreto determina que pelo menos 20% da carga horária dos cursos deve ser realizada de forma presencial ou por meio de atividades síncronas mediadas.
Os cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia deverão ser oferecidos exclusivamente na modalidade presencial. Para os demais cursos das áreas de saúde e licenciaturas, a carga horária à distância não pode ultrapassar 50%, sendo que ao menos 30% deve ser presencial. O limite de alunos por turma nas aulas presenciais foi fixado em setenta estudantes.
Além disso, o decreto introduz a modalidade semipresencial, que combina atividades presenciais e síncronas mediadas, além de carga horária a distância. A nova regulamentação também reduz o limite de aulas à distância em cursos presenciais de 40% para 30%. Cada unidade curricular deverá ter pelo menos uma prova presencial, que terá peso maior na nota final dos alunos.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a proposta busca garantir que a educação à distância proporcione uma experiência rica aos estudantes, com um compromisso efetivo com os processos de ensino e aprendizagem. O decreto também exige que a quantidade de professores e mediadores seja compatível com o número de alunos, e os polos EaD devem ter infraestrutura adequada.
As instituições de ensino terão um prazo de dois anos para se adequar às novas regras, contados a partir da publicação do decreto. Estudantes matriculados em cursos que deixarão de existir poderão concluir suas graduações na mesma modalidade em que iniciaram.
Essas mudanças representam um passo importante para a educação no Brasil, e a sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental em apoiar iniciativas que promovam a qualidade do ensino. A união em torno de projetos que visem melhorar a infraestrutura e a formação de professores pode fazer a diferença na educação de muitos estudantes.
Programas de capacitação intensiva têm facilitado a inserção de jovens no mercado de trabalho, com empresas priorizando potencial e habilidades como comunicação. A Conferência de Gestão e Inovação conecta estudantes a grandes empresas.
A Escola do Legislativo de Roraima (Escolegis) oferece 45 mil vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições até 30 de abril. As aulas começam em maio e os participantes receberão certificados.
O governo federal lançou o Programa Mais Professores e a Prova Nacional Docente (PND) para valorizar e melhorar a formação de docentes, enfrentando o apagão na educação. A PND visa selecionar e avaliar licenciados, mas sua eficácia depende de ações que garantam melhores condições de trabalho e remuneração.
Estudo de Harvard e Chicago revela que conversas "descontextualizadas" entre pais e filhos pequenos melhoram a compreensão de textos na adolescência, destacando a importância do diálogo contínuo.
O Senado brasileiro aprovou a renovação da lei de cotas, aumentando a reserva de vagas para pessoas negras de 20% para 30% e incluindo cotas para indígenas e quilombolas. Apesar da mudança, apenas 1,4% dos municípios adotam cotas em concursos públicos.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, participou da formatura da 8ª etapa do programa Qualifica DF Móvel, que já capacitou mais de 90 mil pessoas. O evento, realizado no Quadradão Cultural, destacou a importância da educação na transformação de vidas. Formandos, como Alessandra Souza, já aplicam os conhecimentos adquiridos, evidenciando o impacto positivo do programa na inserção no mercado de trabalho.