Estudantes brasileiros enfrentam dilema nas férias de julho: relaxar ou estudar? Especialistas destacam a importância do equilíbrio entre descanso e revisão para um bom desempenho no Enem e vestibulares.
As férias de julho chegaram e muitos estudantes brasileiros se deparam com a dúvida: é hora de descansar ou continuar os estudos? Especialistas afirmam que o equilíbrio entre lazer e revisão é essencial nesse período. Em entrevista à Folha, eles destacam a importância de aproveitar as férias para relaxar, mas também para manter uma rotina leve de estudos, visando um bom desempenho nas provas do segundo semestre.
Luã Marins, diretor de ensino da Inspira Rede de Educadores, enfatiza que esse recesso deve ser um momento de descanso e de realizar atividades que não foram possíveis durante o primeiro semestre. Ele alerta que, embora o descanso seja importante, os alunos não devem perder o foco, pois isso pode prejudicar a adaptação que levaram tempo para alcançar.
Rodrigo Magalhães, professor de geografia da Plataforma AZ, sugere que uma rotina de estudos de duas a quatro horas diárias é suficiente para manter o ritmo. Ele observa que, sem a necessidade de acordar cedo ou se deslocar até a escola, os alunos podem ter um sono melhor e, consequentemente, uma rotina de estudos mais produtiva.
Lucélio Budal Arins, coordenador do curso de psicologia da faculdade Life Unic, reforça a importância de fazer pausas. Ele compara a mente do estudante a um motor que, se acelerado constantemente, pode perder potência. Assim, o descanso adequado é fundamental para a saúde mental e para o desempenho acadêmico.
As férias também são uma oportunidade estratégica para revisar conteúdos já estudados. Marins destaca que a revisão é crucial para fixar o aprendizado. Os estudantes devem focar nos temas mais recorrentes nas provas, o que pode otimizar seus estudos e prepará-los melhor para o Enem e os vestibulares.
Para aqueles que não mantiveram uma rotina de estudos no primeiro semestre, ainda há tempo para recuperar o atraso. Magalhães acredita que, com foco e planejamento, é possível fechar lacunas e se preparar intensivamente. Momentos de lazer e descanso devem ser incluídos na rotina, pois a organização é a chave para um equilíbrio saudável. Nessa situação, a união da sociedade pode ajudar a criar oportunidades para os estudantes que buscam se preparar melhor para o futuro.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que destina parte do lucro do pré-sal para políticas de permanência estudantil em universidades públicas, visando reduzir a evasão de cotistas. A proposta, que altera a Lei nº 12.858/2013, permitirá que instituições de ensino tenham recursos para oferecer bolsas a estudantes em situação de vulnerabilidade. A médica e professora da USP, Ludhmila Hajjar, destacou a importância da aprovação, que segue agora para sanção presidencial, com boas expectativas de se tornar um programa social permanente.
Dados do Mapa da Desigualdade mostram que mais da metade dos distritos de São Paulo não atingiram a média nacional do Ideb, evidenciando desigualdade educacional alarmante. A cidade, com média de 5,6, fica atrás de capitais mais pobres.
Novo Plano Nacional da Educação (PNE) apresenta 18 objetivos ambiciosos, mas sua implementação gera dúvidas. O PNE visa ampliar a educação infantil, garantir a alfabetização até o 2° ano do ensino fundamental e promover inclusão. No entanto, a eficácia do plano é questionada, especialmente após o fracasso do anterior. A formação docente e a educação digital também são focos, mas a execução permanece incerta.
A Cruzeiro do Sul Virtual oferece mais de 300 cursos livres online gratuitos durante as férias escolares, com duração de 30 a 80 horas e sem exigência de formação prévia. Essa iniciativa visa promover a atualização profissional e aumentar a competitividade no mercado de trabalho.
A Universidade Cruzeiro do Sul lançou quinze cursos online gratuitos, sem exigência de formação prévia, com o objetivo de democratizar a educação continuada. As inscrições estão abertas indefinidamente.
Pesquisas recentes indicam que um ensino mais abrangente da genética pode combater crenças em determinismo genético, racismo e eugenia. A abordagem tradicional, focada em genes isolados, é insuficiente.