A Festa Literária das Periferias (Flup) homenageará Conceição Evaristo e promoverá eventos como "Mora na Filosofia", que incentivará novos autores a reinterpretar clássicos do samba.
A Festa Literária das Periferias (Flup), criada em dois mil e doze, já publicou trinta e cinco livros e revelou diversos autores, como Geovani Martins e Raquel de Oliveira. Este ano, a Flup homenageará a escritora Conceição Evaristo e realizará eventos preparatórios, como "Mora na Filosofia", que convidará aspirantes a autores a reescrever clássicos do samba. O evento ocorrerá entre os dias dezoito e trinta de novembro.
O criador da Flup, Julio Ludemir, destaca que, ao surgirem, o projeto parecia improvável. "Ninguém diria que teria uma geração de escritores oriundos da periferia", afirma. Em quinze anos, essa geração se consolidou, com muitos novos autores passando pelas oficinas do evento. Ludemir menciona três lançamentos recentes: "Carolinas", de dois mil e vinte e um, com a participação de mais de cem autores; "Machado Quebradeiro", escrito por quarenta e cinco autores; e "Yabás, mães rainhas", com quarenta e nove novos escritores.
O evento "Mora na Filosofia" começará em vinte e nove de julho e contará com a participação de compositores renomados, como Jorge Aragão e Leci Brandão. Eles dialogarão com intelectuais para mostrar a poesia do samba, que reflete a cultura carioca. Os setenta participantes terão a tarefa de recriar, em forma de prosa ficcional, as obras desses compositores, promovendo uma nova interpretação da música popular brasileira.
Além de Evaristo, a Flup já revelou outros autores que se destacaram no cenário literário. O livro "A número um", de Raquel de Oliveira, foi adaptado para o cinema pelo diretor João Wainer, ganhando o título "Bandida: a número um". Ana Paula Lisboa, colunista do GLOBO, também é uma das autoras que emergiram das oficinas do evento, mostrando a diversidade de vozes que a Flup tem promovido.
O evento se destaca por sua importância cultural e social, promovendo a literatura nas periferias e dando voz a autores que, muitas vezes, não têm espaço na literatura tradicional. A Flup se tornou um ponto de encontro para escritores e leitores, fortalecendo a cena literária e incentivando a produção de novas obras que refletem a realidade das comunidades periféricas.
Iniciativas como a Flup devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois promovem a inclusão e a diversidade na literatura. O fortalecimento de projetos culturais pode impactar positivamente a vida de muitos jovens escritores, oferecendo oportunidades e visibilidade. A união em torno dessas causas é fundamental para garantir que vozes diversas continuem a ser ouvidas e valorizadas.
A Banca do André, na Cinelândia, enfrenta riscos de fechamento após desentendimentos com a sub-prefeitura, mas melhorias e um festival de cinema estão sendo prometidos por autoridades locais.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz lançaram o “Projeto Territórios Saudáveis e Sustentáveis”, com R$ 24 milhões para formar lideranças comunitárias em 27 estados, começando pelo Norte e Nordeste. O projeto visa integrar saberes locais e fortalecer a participação no Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto Confirmação Vocal do Público Transgênero, fundado por João Lopes, transforma vidas ao ajudar pessoas trans a adequar sua voz à identidade de gênero, promovendo autoestima e inclusão social. Lune Yunka e Jordhan Lessa destacam a relevância do tratamento, que vai além da fonoaudiologia, oferecendo suporte psicológico e nutricional.
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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em 27 cidades devido a desastres naturais, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem solicitar ajuda para atender às necessidades emergenciais da população afetada.
A estudante Sarah Borges, de 22 anos, se formou em psicologia em Harvard e recebeu o prêmio Sophia Freund. Ela inicia um doutorado em Cambridge, focando em saúde mental no Brasil e na inclusão de países em desenvolvimento na pesquisa.