Filhote de onça-pintada resgatado em Roraima passa por reabilitação em Brasília, visando retorno à vida selvagem após ser criado como animal de estimação. O processo deve durar cerca de dois anos. A pequena onça, com seis meses, está sob cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde ganha peso e desenvolve instintos naturais. O treinamento inclui alimentação irregular e estímulos ambientais para prepará-la para a vida livre. Se não se adaptar, poderá ser encaminhada a um zoológico.
Um filhote de onça-pintada, resgatado em Roraima após ser mantido como animal de estimação, está passando por um intenso treinamento no Distrito Federal para ser reintegrado à natureza. A fêmea, com aproximadamente seis meses, foi trazida para Brasília no final de abril e está sob os cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), vinculado ao Ibama. Desde a sua chegada, a onça tem apresentado progresso, ganhando peso e começando a desenvolver seus instintos naturais.
Os profissionais do Cetas relatam que a onça já alcançou 15 quilos, resultado de uma dieta que inclui carne bovina, frango e vísceras, além de exercícios físicos regulares. O treinamento é estruturado para evitar que a onça crie vínculos com humanos. "A alimentação é oferecida em horários e locais variados, evitando que ela se acostume com a presença humana", explica Júlio César Montanha, chefe do Cetas-DF.
Além da alimentação, o filhote passa por um processo de enriquecimento ambiental ao avesso, sendo exposta a estímulos como buzinas e faróis de carro. Essa abordagem visa prepará-la para os sons e ameaças comuns em áreas urbanas, facilitando sua adaptação ao ambiente selvagem. Montanha destaca que, apesar da juventude, a onça já demonstra comportamentos típicos de um animal selvagem.
O filhote foi encontrado acorrentado em uma chácara em Roraima, onde o morador alegou tê-lo encontrado perdido. A polícia investiga a possibilidade de que a mãe da onça tenha sido morta ilegalmente. O animal apresentava deficiências nutricionais e problemas de saúde, como pneumonia e escoriações, devido ao tratamento inadequado que recebeu anteriormente.
O processo de reabilitação da onça deve durar cerca de dois anos. Ao final desse período, ela poderá ser solta na natureza, já adulta. Montanha ressalta que a onça demonstra resistência à aproximação humana, um aspecto positivo para sua reintegração. Caso não desenvolva o comportamento adequado, a onça poderá ser encaminhada para um zoológico ou criadouro autorizado.
Iniciativas como essa são fundamentais para a preservação da fauna silvestre e a conscientização sobre a importância do respeito aos animais. A união da sociedade pode fazer a diferença na proteção e reabilitação de espécies ameaçadas, promovendo um futuro mais sustentável e harmonioso com a natureza.
A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.
David Obura, chairman da IPBES, destaca a urgência de integrar oceanos, biodiversidade e clima nas políticas globais, enfatizando avanços legislativos no Brasil e a colaboração internacional necessária para enfrentar crises ambientais.
Jatos particulares emitiram 19,5 milhões de toneladas métricas de gases de efeito estufa em 2023, superando as emissões de voos comerciais do Aeroporto de Heathrow. A aviação privada, concentrada nos Estados Unidos, representa 65% dos voos globais e gera até 14 vezes mais emissões por passageiro que aviões comerciais.
Appian Capital Brazil e Atlantic Nickel investem R$ 8,5 milhões em reflorestamento, recuperando 274 hectares da Mata Atlântica e criando viveiro para 120 mil mudas anuais na Bahia. A iniciativa visa restaurar áreas afetadas pela mineração.
A temporada de avistamento de baleias-jubarte no litoral norte de São Paulo atrai turistas entre maio e novembro, com pico em junho e julho, promovendo ecoturismo e conservação marinha. As cidades de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba se preparam para oferecer experiências únicas, respeitando normas de avistamento para garantir a proteção das baleias.
Estudo revela que microplásticos, antes considerados inofensivos ao cérebro, estão associados a um aumento de doenças crônicas em áreas costeiras. Pesquisadores alertam para os riscos à saúde pública.