Freiras Marizele e Marisa, que viralizaram com dança e beatbox, foram destaque no New York Times, mostrando como a música atrai jovens à vida religiosa em um cenário de queda de devotos no Brasil.
A dupla de freiras que ganhou destaque em maio com um vídeo de dança e beatbox durante uma entrevista na TV Pai Eterno agora é tema de uma matéria no jornal americano The New York Times. O artigo, publicado neste domingo, explora a trajetória musical das irmãs Marizele e Marisa e seu impacto positivo na atração de jovens para a vida religiosa, em um cenário de queda no número de devotos no Brasil.
O vídeo que as tornou famosas mostra Marizele fazendo beatbox enquanto Marisa exibe passos de street dance, com a participação de um padre. Marizele comentou sobre o fenômeno: "Por que algo tão simples e espontâneo assumiu uma escala tão grande? Porque o Espírito Santo quer tocar o coração das pessoas. Mas além do Espírito Santo há também o algoritmo".
O New York Times destaca que, apesar de o Brasil ser a maior nação católica do mundo, a Igreja enfrenta uma significativa perda de fiéis. A reportagem relaciona a iniciativa musical das freiras com esforços para reverter essa tendência, mencionando a popularidade de padres como Marcelo Rossi e a presença de DJs católicos.
As irmãs se conheceram em dois mil e sete e cresceram em ambientes familiares musicais. Marisa, que entrou no convento aos vinte e três anos, continuou a fazer aulas de dança, enquanto Marizele, neta de um luthier, aprendeu a fazer beatbox sozinha, criando ritmos para outras freiras dançarem.
O estilo musical se tornou uma ferramenta para as freiras se conectarem com jovens mulheres em centros de reabilitação da Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção. O New York Times informa que a congregação selecionou Marizele e Marisa para recrutar novas freiras em um momento em que menos mulheres optam pela vida religiosa.
Desde que o vídeo viralizou, as freiras têm sido abordadas nas ruas por admiradores, que pedem fotos com elas. "Pedimos uma Ave Maria por foto", relatam. Essa conexão com o público pode inspirar iniciativas que promovam a vida religiosa e a cultura, mostrando como a união da sociedade pode apoiar causas que fazem a diferença.
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