Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que o crime organizado lucra mais com produtos lícitos do que com drogas, exigindo uma nova política de drogas e reinserção social.
O debate sobre a descriminalização das drogas no Brasil continua polarizado, com muitos parlamentares e figuras públicas adotando uma postura punitivista. No entanto, um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que o crime organizado obtém lucros significativamente maiores com produtos lícitos do que com drogas. Em 2022, as organizações criminosas faturaram R$ 146,8 bilhões com combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas e ouro, enquanto o lucro com cocaína foi de apenas R$ 15 bilhões.
Esses dados expõem a fragilidade do discurso punitivista, que ignora as verdadeiras fontes de receita do crime organizado. A criminalização de usuários e pequenos traficantes não apenas falhou em reduzir o consumo de drogas, mas também transformou os presídios em ambientes propícios para o recrutamento de novos membros por facções criminosas. Enquanto isso, as operações financeiras que sustentam o crime continuam praticamente intocadas.
A hipocrisia do discurso moralista sobre substâncias psicoativas é evidente, uma vez que drogas legalizadas, como o álcool e o cigarro, são mais lucrativas para as organizações criminosas. Aqueles que se opõem à regulamentação de drogas, incluindo a Cannabis medicinal e o cânhamo industrial, em nome da “proteção da sociedade”, ignoram a infiltração das facções nos mercados formais.
É urgente a necessidade de uma discussão madura sobre a política de drogas, fundamentada em evidências científicas. O combate ao crime organizado deve ser reorientado para investigações de inteligência financeira que desarticulem os verdadeiros fluxos de capital. A guerra às drogas, como demonstram os números, desvia a atenção do real problema, que é a estrutura econômica do crime.
Patrícia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas360, destaca que existem alternativas ao sistema prisional atual. A organização desenvolve projetos voltados à reinserção social de presos e egressos, promovendo o empreendedorismo cívico-social. Um exemplo é a marca Tereza, que capacita mulheres egressas e gera renda, mostrando que é possível construir uma justiça mais eficaz e inclusiva.
Para enfrentar as verdades incômodas sobre o crime organizado e a política de drogas, é essencial unir esforços em prol de alternativas que promovam a reinserção social e a saúde pública. Nessa luta, nossa união pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem transformar a realidade de muitos e combater as estruturas que sustentam o crime.
O Hospital Mont Serrat, em Salvador, é o primeiro do SUS dedicado a cuidados paliativos, oferecendo atendimento humanizado e focado na qualidade de vida de pacientes com doenças graves. A instituição, que funciona em um casarão do século 19, destaca-se pela abordagem centrada no paciente e na família, promovendo conforto e dignidade nos momentos finais.
Márcio Paulo Machado dos Santos, cadeirante, enfrenta dificuldades para obter assistência social em São Paulo após o fim do Auxílio Reencontro, enquanto a secretária Eliana Gomes promete vistoria em imóveis. O atendimento social está comprometido desde junho, afetando Márcio e outros beneficiários. A secretária se comprometeu a vistoriar novos imóveis após reclamações de despejos e condições precárias.
A série "Vale Tudo" destaca a luta de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, contra o alcoolismo, refletindo a realidade de muitos. O Alcoólicos Anônimos (AA) observa um aumento significativo de mulheres após a pandemia.
A cidade anuncia um projeto de revitalização urbana que visa construir parques, melhorar o transporte público e criar áreas de lazer, com início previsto para janeiro. A iniciativa busca enfrentar os desafios de infraestrutura e qualidade de vida.
O Projeto Sedet Mais Perto de Você foi lançado em Ceilândia, oferecendo serviços gratuitos de emprego e qualificação. O governador Ibaneis Rocha destacou a transformação de problemas em soluções para empresários.
O CEF 03 de Planaltina realizou sua primeira eleição do Herói da Integridade, com urna eletrônica criada por alunos, promovendo democracia e valores éticos no ambiente escolar. O projeto NaMoral, do MPDFT e SEEDF, já impactou mais de 20 mil estudantes.