O projeto "DNA do Brasil" sequenciou 2.700 genomas, revelando 8,7 milhões de variantes genéticas desconhecidas e destacando a ancestralidade da população brasileira. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de São Paulo, visa aprimorar a medicina personalizada e aumentar a representatividade genética no país.
O projeto "DNA do Brasil" realizou o sequenciamento de dois mil e setecentos genomas de brasileiros, revelando mais de oito milhões e setecentas mil variantes genéticas desconhecidas. Liderado por pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP), o estudo foi publicado na revista Science e busca mapear a diversidade genética do Brasil, visando aprimorar a medicina personalizada. A iniciativa, que começou em dois mil e dezenove, pretende sequenciar mais de quinze mil genomas, contribuindo para a inclusão de populações de etnias diversas em pesquisas médicas.
As cientistas Lygia da Veiga Pereira e Tábita Hünemeier destacam que a baixa representatividade dos genomas brasileiros em bancos de dados internacionais compromete a eficácia de ferramentas médicas. Segundo Veiga Pereira, o Brasil possui uma significativa diversidade genética, com frações de ancestralidade africana e indígena que não estão sendo adequadamente representadas nas pesquisas atuais. Isso resulta em uma menor eficácia de estimativas genéticas de risco para doenças complexas em comparação com países menos miscigenados.
O estudo já identificou mais de trinta e seis mil variantes de genes deletérios, além de variantes que podem ter efeitos positivos, como maior fertilidade e melhor resposta imunológica. A pesquisa também revela que a ancestralidade da população brasileira é composta por cinquenta e nove vírgula um por cento de origem europeia, vinte e sete vírgula um por cento africana, treze vírgula dois por cento indígena e zero vírgula seis por cento asiática. Esses dados refletem a complexa história de miscigenação do país.
Os pesquisadores buscam construir uma amostra representativa da população brasileira, que conta com duzentos e doze milhões de habitantes. Embora a amostra atual ainda tenha um poder estatístico limitado, ela já oferece um retrato único da diversidade genética do Brasil. A pesquisa também revela que a identidade étnica dos brasileiros não se correlaciona diretamente com a ancestralidade genética, evidenciando a fluidez cultural e racial no país.
O projeto "DNA do Brasil" também destaca aspectos históricos, como a menor presença de cromossomos Y indígenas em comparação com o DNA mitocondrial, o que sugere um histórico de subjugação das mulheres indígenas. A pesquisa indica que o período de maior miscigenação ocorreu entre os séculos dezoito e dezenove, durante a escravidão da população africana. Os cientistas veem a diversidade genética como uma força, celebrando a biologia que a sustenta.
Com o sequenciamento de mais seis mil genomas em andamento, incluindo amostras de indivíduos negros e indígenas, a expectativa é descobrir ainda mais variantes genéticas. Essa pesquisa não apenas avança a medicina genômica no Brasil, mas também abre novas oportunidades para entender a ancestralidade da população. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o avanço da ciência em nosso país.
O Brasil avança na saúde com o projeto do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), financiado em US$ 320 milhões pelo Novo Banco do Desenvolvimento. A iniciativa, liderada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visa integrar tecnologia e saúde digital, promovendo um centro de excelência em saúde digital em São Paulo. O projeto inclui a construção de um edifício sustentável de 150 mil m² e a criação de uma rede de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) inteligentes em todo o país.
O Al Farabi, conhecido como Alfa Bar, promove em agosto o ciclo formativo “Inserindo práticas antirracistas no cotidiano” com a educadora Marcelle Oliver, visando fortalecer a cultura antirracista. O evento incluirá encontros para a equipe e o público, além de cartazes educativos. A iniciativa busca transformar o espaço em um ponto de referência no combate ao racismo, promovendo diálogos sobre igualdade racial e valorização da negritude. As inscrições são gratuitas e limitadas.
Alain S. Levi, CEO da Motivare, critica a superficialidade nas mudanças organizacionais e defende ações concretas para uma verdadeira transformação cultural, destacando a importância da inclusão e igualdade.
A Unicamp aprovou cotas para pessoas trans, travestis e não binárias, gerando reações políticas e tentativas de anulação por parlamentares, em meio a um aumento de projetos de lei antitrans no Brasil.
A Administração Regional do Plano Piloto revogou a Ordem de Serviço nº 83/2025, que restringia o uso de quadras esportivas públicas, após forte oposição da comunidade e conselhos locais. A nova decisão visa promover diálogo e revisão das normas.
Rebeca Bomani, jovem da Vila Cruzeiro, une sua paixão pelo futebol à carreira de modelo, inspirando jovens em vulnerabilidade através de um projeto social que promove inclusão e oportunidades.