Terceiro Setor

Fundo Agbara promove desfile de encerramento do Programa Asa Dudu para mulheres negras na moda

Aline Odara fundou o Fundo Agbara para apoiar mulheres negras na moda, lançando o Programa Asa Dudu, que culminará em um desfile no Museu das Favelas após 68 horas de formação. O evento visa fortalecer o empreendedorismo feminino.

Atualizado em
June 30, 2025
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Fundo Agbara lança programa de a inclusão de mulheres negras e afro-indígenas na indústria da moda — Foto: Divulgação

Em 2020, Aline Odara, formada pela PUC e Unicamp, fundou o Fundo Agbara com o intuito de promover a justiça econômica de mulheres negras. A iniciativa surgiu após Aline organizar uma vaquinha para ajudar uma amiga a adquirir uma máquina de costura. Desde então, o fundo cresceu, contando com apoio nacional e internacional, além de uma equipe de vinte funcionárias e um escritório localizado em Pinheiros, São Paulo.

Recentemente, o Fundo Agbara lançou o Programa Asa Dudu, que visa incluir mulheres negras e afro-indígenas na indústria da moda. O programa, que se encerra nesta segunda-feira, 30 de junho, culminará em um desfile no Museu das Favelas, em São Paulo, onde as participantes apresentarão suas criações. O evento será aberto ao público e contará com uma banca avaliadora.

O Asa Dudu selecionou trinta mulheres da região metropolitana de São Paulo, que passaram por uma formação de sessenta e oito horas. A programação incluiu encontros com profissionais do setor, abordando temas como gestão, processos criativos e relações étnico-raciais. As atividades foram conduzidas pela designer Mônica Anjos e pelo Ateliê TRANSmoras, que já participaram do calendário da Casa de Criadores.

Após a primeira fase, dez participantes foram escolhidas para uma etapa presencial, que consistiu em oito encontros aos sábados. Essa fase focou no desenvolvimento de coleções autorais, elaboração de planos de negócios e aulas práticas. Aline Odara destacou que o Asa Dudu foi projetado para criar uma estrutura de fortalecimento contínuo para mulheres negras empreendedoras, enfatizando a importância de soluções baseadas nas vivências dessas mulheres.

A formação foi dividida em etapas teóricas e práticas. Durante as manhãs, as participantes aprenderam sobre plano de negócios, processos criativos e finanças, enquanto as tardes foram dedicadas à criação das coleções. O programa também garantiu transporte e alimentação para assegurar a presença das participantes ao longo da jornada.

As inscrições para o programa exigiram CNPJ ativo, produção autoral e, no mínimo, um ano de atividade comprovada. O processo seletivo considerou critérios de interseccionalidade, oferecendo pontuação extra para candidatas em situações de maior vulnerabilidade, como mães-solo e mulheres negras oriundas do Norte e Nordeste. Projetos como o Asa Dudu merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois podem transformar a vida de muitas mulheres e fortalecer a economia local.

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