Em 2022, 16 sinos de bronze do Museu do Trem no Rio de Janeiro foram furtados, e a investigação da Polícia Federal não encontrou arrombamento. O caso foi arquivado pelo Ministério Público Federal. O Iphan enfrenta processos administrativos e a reabertura do museu permanece incerta, enquanto o acervo continua vulnerável. A situação do patrimônio ferroviário é alarmante, com a perda cultural estimada em R$ 240 mil.
Uma atualização realizada em 2025 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) revelou novos detalhes sobre o furto de 16 sinos de bronze do Museu do Trem, no Rio de Janeiro. O crime ocorreu em agosto de 2022, quando as peças, fabricadas entre o final do século 19 e o início do século 20, foram levadas e substituídas por réplicas de gesso. O museu, que está fechado desde 2017, possui vigilância armada, mas a investigação da Polícia Federal (PF) não encontrou sinais de arrombamento.
Os sinos, que pesavam entre cinco e oito quilos e tinham cerca de 40 centímetros de altura, eram parte de uma coleção tombada pelo patrimônio histórico. O furto foi descoberto por um funcionário que, ao limpar o local, notou a substituição das peças. Além dos sinos, uma bobina de um carro dos bombeiros também desapareceu. Um relatório indicou que a perda cultural é inestimável, com um prejuízo estimado em R$ 240 mil.
Agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF tentaram localizar os sinos em casas de leilão, mas exames periciais descartaram que fossem os originais. A perícia papiloscópica realizada no local também não encontrou digitais dos criminosos. O museu não possuía circuito de segurança, o que dificultou as investigações. Sem pistas concretas, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar o caso.
Em decorrência do furto, o Iphan abriu um processo administrativo contra a empresa de vigilância responsável na época, resultando em uma multa de R$ 33 mil e um pedido de ressarcimento de R$ 240 mil. A empresa recorreu, e o caso ainda está sendo discutido na Justiça. Enquanto isso, o estado do museu continua precário, com pichações que evidenciam o abandono do local.
O Museu do Trem, inaugurado em 1984, ocupa prédios do século 19 e abriga um acervo significativo, incluindo a locomotiva a vapor Baroneza e o carro imperial de Dom Pedro II. Apesar de uma sentença judicial de 2017 que obrigava o Iphan a realizar obras emergenciais, nada foi feito até o momento. O procurador da República, Sergio Suiama, informou que a maior parte de uma verba de R$ 30 milhões foi perdida devido à falta de projeto.
O Iphan afirma que está finalizando um projeto de restauração e realizando o inventário das peças, mas ainda não há previsão para o início das obras. A situação do museu permanece vulnerável, com o acervo exposto ao tempo e a novos furtos. Em momentos como este, a união da sociedade pode fazer a diferença na preservação da memória ferroviária e na reabertura do museu, incentivando ações que garantam a proteção do patrimônio cultural.
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