A Escola do Teatro Bolshoi realizará pré-seleções em comunidades do Rio, buscando novos talentos para o balé, assim como fez com as gêmeas Rayssa e Rayanne Nunes, que mudaram de vida após serem aprovadas.

Rayssa e Rayanne Nunes, gêmeas do Complexo do Alemão, mudaram suas vidas ao serem aprovadas em uma seletiva do Balé Bolshoi em 2021. Durante a pandemia de Covid-19, elas gravaram um vídeo que destacou suas habilidades em exercícios lúdicos, o que as levou a se mudar para Joinville, Santa Catarina, com a família. Desde então, as adolescentes se tornaram um orgulho para seus pais e irmãos, que enfrentaram desafios significativos, incluindo a violência da comunidade onde viviam.
Rayanne relembra a primeira visita a Joinville, onde viu o céu e as flores pela primeira vez. A mudança foi possível graças a uma vaquinha organizada pelos pais, que buscavam proporcionar uma vida melhor para as filhas. Elas agora estudam na Escola do Teatro Bolshoi, uma instituição renomada que já formou diversos bailarinos de sucesso.
A história das gêmeas inspira novas oportunidades para outros jovens talentos do Complexo do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Este mês, a Escola do Teatro Bolshoi realizará pré-seleções em comunidades locais, oferecendo a chance de transformação semelhante. As pré-seleções ocorrerão no projeto ViDançar e no Instituto Hypolito de Ginástica, permitindo que novos candidatos mostrem suas habilidades.
Os profissionais do Bolshoi avaliarão aspectos como flexibilidade, postura e projeção cênica. Podem participar meninas e meninos de diferentes idades, desde os nascidos em dois mil e quatorze até os de dois mil e oito. A inclusão de jovens de comunidades carentes é uma forma de democratizar o acesso à arte e à educação de qualidade.
Além das gêmeas, outros ex-alunos do ViDançar, como Luis Fernando Rego, que atualmente dança no Dance Theatre of Harlem, em Nova York, também são exemplos de sucesso. Rayanne destaca que esses artistas são uma inspiração, mostrando que é possível superar barreiras e alcançar sonhos, mesmo vindo de contextos desafiadores.
Iniciativas como essa são fundamentais para abrir portas e transformar vidas. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para que mais jovens tenham acesso a oportunidades semelhantes, permitindo que talentos ocultos sejam revelados e desenvolvidos. A mudança começa com cada um de nós, apoiando projetos que promovem a inclusão e a cultura.

Bia Miranda compartilha sua angústia nas redes sociais após o parto prematuro da filha, internada na UTI neonatal. A psicóloga Rafaela Schiavo destaca a necessidade de apoio psicológico para mães em situações semelhantes.

Nadja Haddad, apresentadora do Bake Off Brasil, planeja se dedicar à maternidade após o reality, compartilhando sua experiência sobre prematuridade e luto em palestras. Ela busca acolher e informar outras famílias.

A Sala São Paulo, tombada como Patrimônio Histórico, agora conta com o Espaço Motiva Cultural, que adiciona 543 lugares e diversifica a programação com dança e concertos gratuitos. A ampliação promete enriquecer a cena cultural da cidade.

O projeto CDC Ipasure em São Paulo promove a inclusão de crianças com e sem deficiência em judô e jiu-jitsu, destacando empatia e colaboração. Coordenado por Bruno William Farias de Mattos, o projeto foi reconhecido em 2024 com o Certificado de Honra ao Mérito.

A Rota do Samba, um novo roteiro turístico em Oswaldo Cruz, promove a cultura local com apoio da Embratur, destacando a ancestralidade do samba e locais históricos do bairro. A iniciativa visa democratizar o turismo e valorizar identidades marginalizadas.

Natalia Martins, fundadora do Natalia Beauty Group, superou desafios pessoais e financeiros para criar um conglomerado de beleza, prevendo faturamento de R$ 70 milhões em 2025 e lançando franquias NaBeauty. A empresária, que começou com dívidas e sem formação acadêmica, transformou sua história em estratégia e autenticidade, promovendo empoderamento feminino e democratizando serviços de beleza.